Zico durante jogo amistoso no sábado (20), no Amapá (Foto: Abinoan Santiago/GE-AP) |
O ex-craque do Flamengo e seleção brasileira Arthur Antunes Coimbra, o Zico, comentou a repercussão negativa que teve entre alguns internautas amapaenses após a passagem que teve pelo estado. O ídolo rubro-negro sofreu críticas em sua página oficial no Facebook. Os internautas reclamaram de uma suposta postura exaltada com fãs e jornalistas durante a estadia do ex-jogador em Macapá. Por telefone, Zico afirmou que atendeu a todos que estavam esperando por ele nos lugares por onde passou. No entanto, ele reforçou que não atendeu a quem fez "bagunça".
O ex-jogador fez referência a jornalistas e torcedores que invadiram o campo antes, depois e durante o intervalo entre as duas etapas da partida, segundo ele. A invasão teria até atrapalhado o descanso dos jogadores do time do Galinho de Quintino, o Zico 10.
- Quando acaba o jogo, você tem um período para descansar e pedir licença não é ser arrogante com as pessoas que estavam dentro do campo invadindo. Atendi todo mundo no hotel, na casa do governador, tirei fotos, fui na escola [de futebol] (...). Eu não entendo essa valorização das pessoas que estavam erradas. Quem faz bagunça eu não atendo - declarou o ídolo flamenguista.
Segundo Zico, a permanência de pessoas dentro da área destinada aos atletas no estádio estava sem controle. Em um dos momentos, um profissional de imprensa teria até puxado a camisa dele.
- O cara que invadiu o campo no intervalo do jogo queria ser um privilegiado, assim como outras pessoas que estavam ali. Mesmo sendo um jogo festivo, estamos em uma partida. Mas algumas pessoas não entendem. Jogo é jogo. Ninguém deveria invadir o campo - criticou.
O Galinho de Quintino também afirmou que, ao mesmo tempo em que internautas fizeram críticas, outros o elogiaram durante a passagem pelo Amapá, o que para ele, foi algo gratificante devido a grande presença de flamenguistas que compareceram ao estádio Zerão.
O ídolo do Flamengo ainda repudiou a tentativa de tornar a visita dele ao Amapá como algo "político".
- As pessoas devem ter problemas políticos porque estão fazendo uma carga muito grande nisso e não quero me envolver nessas questões. Não sei o que está acontecendo. Levamos a escola Zico 10 para jogar em vários lugares. Tirei fotos com todos os alunos e os pais. Tem testemunhas disso. Inauguramos o campo, que por sinal, é muito bom. Teve inauguração de pista de atletismo, que também não é nada demais. Não podemos fazer disso algo político porque fomos profissionalmente - concluiu.
Confira toda a entrevista de Zico ao GloboEsporte.com:
Desorganização da partida
- Não se pode valorizar quem invade o campo porque queremos respeito com o público que está ali. O momento que fiquei chateado foi quando o cara entrou dentro de campo no momento que iria começar o segundo tempo. Houve uma supervalorização de alguém que estava errado. Quando acaba o jogo, você tem um período para descansar. E pedir licença é ser arrogante com as pessoas que estavam dentro do campo invadindo? Atendi todo mundo no hotel, na casa do governador tirei fotos, fui na escola, atendi a todos.
Invasão ao campo
- O cara que invadiu o campo no intervalo do jogo queria ser um privilegiado, assim como outras pessoas que estavam ali. Mesmo sendo um jogo festivo, estamos em uma partida. Mas algumas pessoas não entendem. Jogo é jogo. Ninguém deveria invadir o campo.
Ataques com motivação política
- As pessoas devem ter problemas políticos porque estão fazendo uma carga muito grande nisso e não quero me envolver nessas questões. Eu não entendo essa valorização das pessoas que estavam erradas. Quem faz bagunça, eu não atendo. Eu não sei o que está acontecendo. Levamos a escola Zico 10 para jogar em vários lugares. Temos a escola com o secretário. Tirei fotos com todos os alunos e os pais. Tem testemunhas disso. Inauguramos o campo, que por sinal, é muito bom. Teve inauguração de pista de atletismo, também não é nada demais. Não podemos fazer disso algo político porque fomos profissionalmente. Não é fácil reunir os jogadores, e eles cobram.
Por Abinoan SantiagoMacapá, AP
Nenhum comentário:
Postar um comentário