
Concursado público e atualmente trabalhando em Manaus, Leonardo Ribeiro não compareceu à sede. A comissão de inquérito instaurada para analisar o caso pediu a absolvição por ausência de materialidade, alegando que o ataque a Bap fora mera opinião de um presidente do Conselho Fiscal da Ferj, cargo que exerce até hoje. A atitude foi acompanhada de algumas palmas de simpatizantes de Ribeiro que compareceram em bom número ao Salão Nobre.
O processo para expulsão de Capitão Léo começou a ser desenhado em agosto de 2014, quando ele foi suspenso por 30 dias depois de agredir dois sócios em reunião do Conselho Deliberativo. Ele não recorreu da punição. No mês seguinte, em setembro, Leonardo Ribeiro foi novamente a julgamento no Conselho de Administração do clube.
Desta vez, o motivo foi ter afirmado, no início de 2014, durante eleição de Rubens Lopes na Ferj, que o então vice presidente de marketing, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, sujeitava o Flamengo a interesses da Sky, operadora de tv da qual o dirigente é presidente. O processo foi aberto, Capitão Léo julgado e novamente suspenso.
A exclusão não ocorreu de maneira imediata, de acordo com o artigo 57 do estatuto do clube, que determina a punição máxima de qualquer sócio que tenha duas punições em menos de 12 meses, porque houve efeito suspensivo até o julgamento do recurso. Foi montada uma comissão de inquérito para analisar a situação e, nesta quinta, o caso foi levado a julgamento. Depois de anos de clube, Capitão Léo acabou mesmo expulso do Flamengo.
Pedro Henrique Torre, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br
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