O Flamengo optou pela Gávea para fazer seu último treino no Rio de Janeiro antes de enfrentar o Vasco. Assim, trocou a privacidade do Ninho do Urubu pelo calor da torcida em sua sede, onde, nem que quisesse, Cristóvão Borges poderia fazer mistério. Na atividade realizada nesta sexta-feira, com a presença de cerca de 150 rubro-negros, o treinador ensaiou uma formação com três volantes – Jonas, Márcio Araújo e Canteros – e três atacantes para o clássico deste domingo, na Arena Pantanal, em Cuiabá.
Outra novidade foi a entrada de Anderson Pico na lateral esquerda, substituindo Pará, que foi criticado por alguns torcedores que acompanharam a atividade na Gávea. No entanto, o pedido dos rubro-negros era por uma chance a Jorge, prata da casa, que recentemente disputou o Mundial Sub-20.
Se na defesa a tática ficou clara, no ataque ainda há posições em aberto. A principal indicação é que o trio ofensivo seja composto por Everton, Emerson Sheik e Eduardo da Silva. No entanto, Marcelo Cirino, na frente, e Alan Patrick, no meio, podem ter uma chance.
- Estou acompanhando o Celso (Roth) e com certeza ele está me acompanhando. Sei que ele tem o time quase definido e eu também não tenho o time totalmente definido. Vamos ficar nesse jogo de espera. Mistério não ganha jogo, mas pode ajudar. Faz com que o adversário fique na dúvida em relação à estratégia de jogo - disse Cristóvão.
Depois de dar um susto durante a semana com uma torção no tornozelo, Gabriel fez mais um dia de treinos sem limitações, mas ficou entre os reservas. O meia Lucas Mugni sequer esteve na Gávea. Ele foi liberado para resolver questões particulares e pode acertar com um clube da Argentina. Segundo o diretor Rodrigo Caetano, entretanto, não existe qualquer negociação do Flamengo em curso pelo atleta. Ex-jogador rubro-negro, Renato Abreu esteve na Gávea visitando antigos companheiros.
Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro
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