Caceres comemora a boa fase no Flamengo após dificuldades |
Cara
de quem joga não é a mesma da de quem é reserva. Uma das maiores
verdades do futebol, porém, não combina com Cáceres. O volante paraguaio
não baixou a cabeça durante um complicado ano de 2013, de poucas
chances e duas cirurgias. Manteve a dedicação, apesar de treinar na
‘baba’ - definição dada pelo técnico Jayme de Almeida ao grupo de
jogadores pouco aproveitados - até dar a volta por cima. Veio 2014 e a
titularidade. Em bom nível. Que poderá ser conferida neste sábado, às
18h30m (de Brasília), no Maracanã, quando o Flamengo recebe o Nova
Iguaçu, pelo Carioca.
Jayme não mede as palavras ao falar do camisa 5. Para o treinador, a mudança se explica pelo melhor condicionamento físico:
-
Ele nunca baixou a cabeça. Nunca deixou de treinar. Treinou na baba, o
que é duro. Ele sempre foi muito correto. Teve uma série de problemas
físicos. Agora, está muito mais solto. Ele, bem fisicamente, é outra
coisa. Joga no ritmo muito forte. Tem nos ajudado.
Na
temporada passada, Cáceres operou o quadril e uma hérnia inguinal. Não
conseguiu repetir o bom nível de atuação do Libertad e na seleção do
Paraguai, que levou o Flamengo a contratá-lo em 2012. Mas se recuperou e
também teve um pouco de sorte. Sem Elias e Luiz Antonio, o meio de
campo ficou com posições vagas. É titular, agora, ao lado de Muralha, e
os torcedores têm reconhecido o esforço. Nas avaliações através do VC dá Nota, do GloboEsporte.com. o volante aparece entre os melhores, com média 7,07 em sete partidas.
-
Graças a Deus estou muito feliz. Estou alcançando o nível que já tive.
Não vivi boa fase no ano passado. Foram duas cirurgias. Trabalhei sempre
da mesma forma. Para recuperar a forma física. Só tenho de agradecer à
minha família e ao clube. Todos estiveram por perto. Continuei
trabalhando. Esta é a minha característica. Quando algo acontece, tem de
trabalhar mais. Foi muito difícil. Era a primeira vez que treinava
separado na minha carreira. Mas o grupo é forte, o que ajuda – comentou o
volante.
Cáceres chegou a temer o pior: não conseguir se adaptar ao futebol brasileiro. Penou, mas agora colhe os frutos:
-
O futebol aqui é diferente. Tem mais correria. Senti a troca. Para
adaptar, tem de trabalhar muito. Peguei o ritmo, me sinto bem. O
trabalho dos preparadores está me ajudando. Eu estando bem fisicamente,
as coisas ficam bem. Fiz a cirurgia no quadril. Joguei muito com esta
lesão. E quando estava voltando fiz a de hérnia no final do ano passado.
Agora está tudo bem.
E está mesmo. Para a alegria de Cáceres.
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