GLOBO ESPORTE – Tudo preparado fora de campo para
que o Flamengo tenha fôlego extra diante do Bolívar, fora de casa, pela
Libertadores. Faltando pouco mais de um mês para o confronto, marcado
para o dia 19 de março, pela quarta rodada do Grupo 7, o Rubro-Negro já
definiu a programação para minimizar os efeitos da altitude de 3.660
metros de La Paz. Após passar intacto pelos 1.815m de León, mesmo
atuando 80 minutos com um homem a menos, o clube chegará à capital
boliviana menos de duas horas antes do horário da partida (22h, de
Brasília).
Ciente de que um período mais longo para adaptação aos efeitos da
altitude não será possível, o Flamengo seguirá para a Bolívia em voo
fretado no domingo, dia 16, direto para Santa Cruz de la Siera. Na
cidade, que fica somente 416 metros acima do nível do mar, o elenco
treinará na segunda e na terça-feira. Já na quarta, dia do jogo, pega um
voo para La Paz no fim da tarde e segue do desembarque direto para o
estádio Hernando Siles.
Um dos responsáveis pela programação, o preparador físico Joélton
Urtiga é claro ao dizer que esta estratégia não resolverá os problemas
causados pela altitude, mas os minimizará. Por outro lado, impede que os
jogadores se adaptem ao peso da bola, que fica mais leve nessas
condições.
- Vamos chegar mais ou menos uma hora e meia antes
do jogo. Direto para o estádio. Vamos tentar minimizar ao máximo o
efeito da atitude. Sabemos que o ar é mais rarefeito, e o que vai
dificultar mais é a bola. A velocidade é outra e é preciso ficar ligado a
todo instante. É algo que pode nos prejudicar, por não treinar lá. A
outra opção seria treinar 10, 15 dias antes, mas isso não é viável por
conta das competições. O Dr. Runco já está acostumado com a Seleção,
sentamos juntos e chegamos a esse consenso. Subindo uma hora e meia
antes do jogo, minimizamos bastante. Não vai tornar fácil, mas minimiza.
Antes
da partida contra o Bolívar fora de casa, o Flamengo tem outros dois
compromissos pela Libertadores, ambos no Maracanã: dia 26 de fevereiro,
contra o Emelec, e dia 12 de março, diante do próprio Bolívar.
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