Jayme gesticula durante o clássico: treinador mais uma vez ficou na bronca com a arbitragem (Foto: AE) |
Desagradou todo mundo. O árbitro Eduardo Cordeiro Guimarães
deixou o Maracanã com crítica de todos os lados após o clássico entre
Vasco e Flamengo, neste domingo, pela oitava rodada do Campeonato
Carioca. Até mesmo quem
foi beneficiado por seus equívocos cuspiu fogo contra a atuação do juiz.
Foi o
caso de Jayme de Almeida. Depois da vitória por 2 a 1, o treinador não mediu as palavras ao comentar a atuação da autoridade máxima do jogo e se
queixou das marcações no segundo tempo.
Na sua opinião, Eduardo Cordeiro Guimarães
favoreceu os vascaínos na segunda etapa ao perceber que errou ao não validar
gol de falta de Douglas, na etapa inicial, quando a bola tocou no travessão e
quicou dentro da meta de Felipe.
- Falar de árbitro é muito chato, mas tem que falar, não é?
Infelizmente. Não vou ficar aqui denegrindo o profissional. Com todo respeito,
o árbitro não tem qualidade para apitar um clássico. Se a bola entrou, é um
erro que acontece, mas não pode ficar o segundo tempo compensando. O jogo fica
uma droga. Se ele viu no intervalo que foi gol, não pode fazer mais nada. É um
jogo disputado para caramba. Ele não tem condição de ser um árbitro de Flamengo
e Vasco. A culpa não é dele, é de quem o colocou lá.
Em entrevista coletiva, Jayme de Almeida ainda elogiou a
postura dos rubro-negros, que pediram para jogar mesmo após a
desgastante
viagem de 20 horas de volta do México, onde estreou na Libertadores. O
treinador ainda elogiou Gabriel, herói do jogo, e confirmou um time
reserva na
partida contra o Madureira, quarta-feira, no Maracanã. O Flamengo segue
na vice-liderança do Carioca, com o mesmo número de pontos do primeiro
colocado, o Fluminense: 19.
Confira outros trechos da entrevista de Jayme de Almeida:
Arbitragem
-
Falar de árbitro é muito chato, mas tem que falar, né!? Infelizmente.
Não vou ficar aqui denegrindo o profissional. Com todo respeito, o
árbitro não tem qualidade para apitar um clássico. Se a bola entrou, é
um erro que acontece, mas não pode ficar o segundo tempo compensando. O
jogo fica uma droga. Se ele viu no intervalo que foi gol, não pode fazer
mais nada. É um jogo disputado para caramba. Ele não tem condição de
ser um árbitro de Flamengo e Vasco. A culpa não é dele, é de quem o
colocou lá.
Importância da vitória
-
É um clássico. Jogamos um Fla-Flu com um segundo tempo muito abaixo, na
Libertadores a expulsão do Amaral dificultou muito, e precisávamos de
um resultado bom. Por todas as circunstâncias, é um resultado que nos dá
moral. O grupo aceitou esse desafio, apesar do cansaço. Conseguimos na
luta, na briga. É algo que fortalece a equipe, fortalece o modo de
observarmos o futebol. O Flamengo está em um caminho bom. Não está 100%,
mas está bom.
Gabriel
-
Trabalhamos assim: temos uma base e vamos olhando os jogadores. Mais
uma partida em que foi muito bem e foi um dos fatores do nosso
crescimento. Ele nos deu opção ofensiva. No ano passado, não estava bem.
Tudo que esperávamos da época do Bahia, está dando ao Flamengo. Tem um
futuro legal no clube.
Escalação na quarta-feira
-
Hora de dar descanso. Dos que jogaram hoje, acho que não joga ninguém.
Temos que dar um descanso. Tem quarta, sábado, depois Libertadores...
Temos que poupar. É humanamente impossível depois da viagem. O time que
não vem jogando tem demonstrado uma vontade e um futebol muito legal.
Fico confiante em colocá-los. Vão representar bem o Flamengo.
Time ideal
-
No futebol, todo mundo tem condição de brigar pelo espaço. Tivemos dois
desfalques com o Luiz (Antonio) e o Elias e estamos procurando adaptar o
melhor. Todo mundo está brigando. Hoje, o Muralha entrou muito bem, tem
velocidade, qualidade, e fez uma grande partida.
Meio-campo
-
No ano passado, encaixou muito bem e o meio-campo era forte. Tínhamos
uma saída muito boa, muito rápida. Ainda estamos procurando o ideal.
Ainda não está legal, não está encaixadinho. Temos colocado o Gabriel,
que está melhorando muito. É início de temporada. Estamos acertando.
Ainda falta um pouco de equilíbrio.
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