segunda-feira, 15 de abril de 2013

Veteranos retomam espaço na tentativa do Fla de deixar má fase


Renato Abreu comemora, Flamengo x Fluminense (Foto: André Durão)
Renato Abreu comemora, ao lado de González: experiência em campo (Foto: André Durão)
Por Richard Souza Rio de Janeiro 
González, 32 anos. Renato Abreu, 34. Depois de insistir com garotos, Jorginho começa a dar bagagem para a equipe titular do Flamengo. O treinador, que já chegou a escalar Rafinha, Nixon e Rodolfo juntos, trio que ainda não passou dos 20 anos, começa a escolher atletas que sejam capazes de agregar experiência ao time. Na escalação que iniciou o Fla-Flu desse domingo, ninguém tinha menos de duas décadas de vida. Rafinha, com 20, e Gabriel, de 23, eram os mais jovens. A vitória por 3 a 1, em Volta Redonda, deu ao treinador a confiança na escolha feita.

- Desde que estou aqui, menos de um mês, bateram muito em relação a mudanças. Mas eu procurei manter uma base ofensiva daquilo que vinha sendo feito. Mas muitas vezes você está com muitos jovens, muito próximos. Às vezes, dificulta. Você tem que ter um comando. O Renato Abreu não tem a mesma força, a mesma velocidade do Rodolfo, mas é extremamente inteligente, líder, sabe cadenciar no momento certo. Ele também tem força, chegou, fez gols (dois no Fla-Flu). É importante a gente ter um equilíbrio nessa questão da idade. O Flamengo recebeu uma avalanche mesmo de jogadores jovens - comentou o técnico.

O Fla-Flu foi a sexta partida de Jorginho como treinador do Flamengo. Com as entradas de González e Ramon na equipe, ele chegou ao número de 20 atletas escalados como titulares. Os garotos, que chegaram a ser protagonistas em algumas partidas do estadual, vivem um novo momento.

Numa avaliação das promessas da base rubro-negra, Jorginho acredita que alguns nomes badalados pela torcida ganharam espaço demais na hora errada.

- Alguns jogadores queimaram etapas. O Mattheus queimou etapa, o Adryan queimou etapa. Era importante esses jogadores passarem (pelos juniores), precisam de uma determinação maior na questão tática. São inteligentíssimos, mas precisam entender que o futebol não é feito só da questão técnica. O Wellington Nem, para mim, no meu trabalho no Figueirense (em 2011), é um grande exemplo. Ele volta para marcar, se posiciona, essa questão precisa ser muito bem trabalhada. A figura do Thomás, que vem jogando na base, é um exemplo. Ele está mais preparado para entrar no time principal. Na hora em que eu precisar, o Thomás vem, o Igor (Sartori) vem.

O resultado positivo no Fla-Flu dá a Jorginho um pouco de sossego para armar a equipe que enfrenta o Remo, nesta quarta, pelo jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. O confronto será em Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, às 22h (de Brasília). Como venceu por 1 a 0 no Pará, semana passada, o Rubro-Negro tem a vantagem do empate. A escalação deve ser mantida com Felipe, Léo Moura, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Elias e Renato Abreu; Rafinha, Hernane e Gabriel.

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