Marca da Peugeot vai passar para as costas da camisa em maio (Foto: Márcia Feitosa/VIPCOMM ) |
Três semanas. Esse é o prazo que o Flamengo trabalha para definir o
acerto com dois novos patrocinadores que ocuparão os espaços vagos na
camisa do clube. Com todas as certidões negativas de débito nas mãos, o
Rubro-Negro intensificou as negociações com empresas mantidas em sigilo.
A expectativa da diretoria é de que o uniforme valha R$ 80 milhões
anuais, somando todos os investidores. Atualmente, o Fla já conta com um
valor que gira em torno de R$ 10 milhões da Peugeot, além de R$ 35,6
milhões da Adidas. A montadora de carros ocupa atualmente o local
destinado ao patrocinador máster, mas o acordo dura somente até o fim de
abril, quando sua marca será deslocada para as costas. O contrato de
três anos prevê ainda variações que podem fazer com que o montante pago
alcance a casa de R$ 15 milhões por ano.
As negociações pelos novos patrocinadores são conduzidas pelo
vice-presidente de marketing Luiz Eduardo Baptista, o Bap. Informações
dão conta que três empresas estão no páreo pelas duas vagas: patrocínio
máster e manga. Apesar do sigilo absoluto sobre o nome dos investidores,
há quem garanta nos bastidores do clube que a Caixa, patrocinadora do
Corinthians, é uma das favoritas.
Um acerto no período esperado, até o fim de abril, pode fazer com que o
clube lance a nova camisa em formato definitivo já na apresentação
oficial da Adidas - o contrato entra em vigor a partir de 1º de maio. A
revelação do modelo confeccionado pela empresa alemã ainda não tem data
marcada. Como o único compromisso previsto para maio é diante do Santos -
dia 25, pela primeira rodada do Brasileirão -, o evento de lançamento
pode acontecer já após a virada do mês. Caso passe para segunda fase da
Copa do Brasil, a estreia pode ser antecipada para o dia 15 ou 22, de
acordo com a data estipulada pela CBF para confronto com Campinense (PB)
ou Sampaio Corrêa (MA).
Os R$ 80 milhões previstos em patrocínio para camisa representam um
valor mínimo, que pode aumentar de acordo com bonificações por
conquistas previstas em contrato. Com o bom andamento das negociações e
os valores apresentados, o Flamengo aposentou a ideia de patrocínio
rotativo a cada quatro meses. A possibilidade, entretanto, não está
descartada. Uma volta à pauta depende do sucesso das negociações atuais.
Verba para entrar no mercado
Os novos patrocínios podem ajudar o Flamengo a entrar forte na disputa
por reforços no mercado. Atualmente em dificuldade financeira, o clube
realizou só cinco contratações nesta temporada, todas a baixo custo.
João Paulo, Elias e Carlos Eduardo chegaram por empréstimo; Wallace foi
contratado a custo zero após rescindir contrato com o Corinthians; só
Gabriel teve 50% dos direitos econômicos adquiridos pelo Fla com a ajuda
de investidor.
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