No aniversário do Fla, batismo de Nunes encerra 'sofrimento' de um pai

Por Thales Soares Rio de Janeiro



Raphael, Daniel, Jacqueline e Nunes no batismo
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)



Raphael sofreu com a escolha do time de sua primeira filha. Num acordo com a mulher Jacqueline, torcedora do Fluminense, a menina Rebeca, hoje com três anos, seguiria os passos da mãe. Mas, segunda-feira, ele recebeu o presente que esperava. Nasceu Daniel, já rubro-negro de coração, batizado pelo ex-jogador Nunes, nesta terça-feira, numa ação de marketing de um dos patrocinadores do Flamengo, na data em que o clube completa 116 anos de fundação.

Vestido com a camisa do Flamengo, Raphael ficou muito feliz com a visita de Nunes no quarto do hospital. Um de seus ídolos, ele entregou uma caixa com presentes para a família, especialmente para o pai, além de uma certidão de batismo do Flamengo, assinada pelo ex-jogador, campeão da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes, em 1981.

Agora, são 35 milhões mais um"

Ricardo, pai de Alexandre

- Fico muito feliz que tenha sido o Nunes. É um cara de raça. Meu filho já nasce campeão do mundo e hexa brasileiro - disse Raphael, revelando o drama que vive com sua filha - Ela vem me abraçar com a camisa do Fluminense. Dá uma dor no coração quando isso acontece. Fecho os olhos antes. Mas trato é trato. Se fosse menina, seria tricolor. Fazer o quê?

Nunes ainda batizou mais duas crianças na Casa de Saúde São José antes de partir para outros hospitais no Rio de Janeiro. Os escolhidos foram Alexandre, filho de Ricardo e Luciana, e Maria Laura, filha de Ruy e Joana. Ambos nasceram domingo e receberam a honraria para celebrar o aniversário do clube. Desta vez, não houve divergência com relação ao time das crianças.

- Queria pedir ao Flamengo para investir numa equipe feminina de futebol. Eu já fiz a minha parte e contribui com duas. Faltam só nove – brincou Ruy, que também é pai de Maria Clara, de três anos.



Nunes assina a certidão do batismo rubro-negro
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)



Ao entregar os presentes e as certidões, Nunes chegou a se emocionar. No quarto de Alexandre, fez uma profecia sobre o menino, pensando no futuro do Flamengo, enquanto Ricardo celebrava o crescimento da torcida e sonhava com o filho fazendo dois gols numa final de Mundial, assim como o ex-atacante.

- Agora, são 35 milhões mais um - disse Ricardo.

- Quem sabe, com oito ou dez anos, ele já não está treinando no mirim do Flamengo. Aqui me sinto como um padre. Fico satisfeito e orgulhoso em poder levar essa alegria aos pais dessas crianças - concluiu Nunes.
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