Fim de Copa São Paulo, momento de escolher os melhores jogadores do torneio e montar o time ideal. O de 2016 tem o Flamengo, campeão, como base, com cinco jogadores. O Corinthians, com três, teve Maycon, o melhor jogador da competição. E Matheusinho, meia do América-MG, é o camisa 10. Confira os 11 melhores escolhidos pelo blog. Vale lembrar que só foram selecionados atletas de equipes que chegaram pelo menos à quarta fase do torneio.
Goleiro: Thiago (Flamengo)
Na posição mais bem servida da Copinha, Thiago venceu uma disputa acirrada com nomes como Lucão, do Cruzeiro, Daniel, do Palmeiras, e Dejair, do Bahia. As atuações contra RB Brasil e São Paulo, nos momentos em que o Flamengo foi pressionado, garantiram a ele um lugar no time, e os pênaltis defendidos na final apenas sacramentaram a posição.
Também se destacaram: Daniel (Palmeiras), Filipe (Corinthians), Lucão (Cruzeiro) e Dejair (Bahia)
Lateral-direito: Léo Príncipe (Corinthians)
O Corinthians teve em Léo Príncipe uma arma ofensiva em vários jogos da Copa São Paulo, sobretudo na primeira fase. Rápido e dono de um bom cruzamento, fez boas assistência para Tocantins e marcou um gol contra o Paysandu.
Também se destacou: Thiago Ennes (Flamengo)
Zagueiro: Léo Duarte (Flamengo)
Rápido, técnico e seguro. Com essa combinação, Léo Duarte foi, disparado, o melhor zagueiro da Copinha, sobrando em relação aos demais. A velocidade foi fundamental para impedir uma série de contragolpes adversários, e fica a impressão de que ele pode ser o zagueiro rápido que Muricy Ramalho tanto pede nos profissionais. Basta que seja dada uma chance.
Também se destacaram: Fabrício (Cruzeiro), Adryelson (Sport)
Zagueiro: Léo Santos (Corinthians)
Suspenso para a final, Léo Santos chegou a falhar em alguns momentos, como no gol do Cruzeiro, marcado por Rick Sena. Mas no geral se destacou e segurou o rojão de jogar a Copinha no primeiro ano de juniores. Tem muita margem de evolução e é bem visto no clube pelo seu bom comportamento extracampo.
Também se destacaram: Jaques (Bahia), Henrique (Figueirense) e Augusto (Palmeiras)
Lateral-esquerdo: Inácio (São Paulo)
Em uma posição carente também na base, Inácio sobrou na turma. A qualidade com o pé esquerdo e a velocidade ajudaram o São Paulo a chegar nas quartas de final, e a ida para os profissionais parece ser questão de tempo. De negativo, é possível dizer que ele, por vezes, abusa da malandragem, cavando faltas em excesso quando pode prosseguir com a bola.
Também se destacou: Guilherme Romão (Corinthians)
Volante: Ronaldo (Flamengo)
O porto seguro do time do Flamengo, mesmo quando estava mal. Visivelmente, era sempre procurado pelos zagueiros para iniciar as jogadas e distribuir a bola para laterais e meias. Versátil, pode atuar em quatro posições e ser muito útil para os profissionais durante a temporada.
Também se destacaram: Matheus Queiroz (São Paulo) e Daniel (Palmeiras)
Volante: Maycon (Corinthians)
Individualmente, o melhor jogador da Copa São Paulo. Habilidoso, com boa mobilidade e excelente finalização, fez gols de todas as maneiras, terminando como artilheiro do Corinthians, com seis no total. Deve subir aos profissionais para fazer parte do elenco corintiano. E se tiver brecha, pode ganhar a posição.
Também se destacaram: Trindade (Flamengo) e Zé Ricardo (América-MG)
Meia-esquerda: Lucas Paquetá (Flamengo)
Outro da turma dos polivalentes, Lucas Paquetá é capaz de desempenhar quatro funções em campo: volante, meia ou atacante, sempre com eficiência. Na Copinha, ele marcou quatro gols, sendo o vice-artilheiro do Flamengo e se firmando de vez nos juniores. Com desenvolvimento tardio, é um jogador que tem muito a crescer na questão física.
Também se destacaram: Lucas Fernandes (São Paulo), Léo Jabá (Corinthians) e Matheus Sávio (Flamengo)
Meia-direita: Alex (Cruzeiro)
Alex chega pela segunda vez à seleção da Copa São Paulo (a primeira foi no ano passado pelo Botafogo-SP) mostrando o mesmo futebol. Aparentemente lento, ele mostrou sempre tranquilidade para fazer as jogadas e comandou o Cruzeiro na campanha rumo às semifinais.
Também se destacaram: Fábio (Sport) e Cafu (Flamengo)
Meia-central: Matheusinho (América-MG)
O baixinho é um azougue. Driblador, rapidíssimo e muito objetivo, foi o dono do time do América-MG, que chegou às semifinais e fez jogo duro com o Flamengo. Fez quatro gols e deu cinco assistências na Copinha, assegurando a ida direta para os profissionais após uma semana de férias.
Também se destacaram: Cristiano (Bahia) e Vitinho (Palmeiras)
Atacante: Felipe Vizeu (Flamengo)
Vice-artilheiro da Copinha com sete gols, Vizeu é o tipo de centroavante que está em extinção na base brasileira. Alto e forte, finaliza bem com as duas pernas, mostra eficiência no cabeceio e ainda tem boa velocidade. Um jogador para ser visto com atenção nos próximos.
Também se destacaram: Geovane Itinga (Bahia) e Gabriel Vasconcelos (Corinthians)
Por Pedro Venancio
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