Paciência: Ederson treina forte para voltar ao time do Flamengo em fevereiro (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo) |
As corridas em volta do campo, as atividades - às vezes solitárias - de condução de bola, por baixo ou pelo alto, e muito circuito físico fazem parte até agora da rotina do meia Ederson do Flamengo. Com histórico de lesões na carreira, o jogador, contratado em julho junto ao Lazio, da Itália, fez apenas 11 jogos nos primeiros meses pelo novo clube e está sendo preparado especialmente para ter nova vida na temporada de 2016.
Apesar do departamento de futebol evitar previsões de retorno, a expectativa é de que Ederson retome o trabalho com o grupo e participe, inclusive, de treinos táticos e técnicos com o restante do elenco já na semana que vem. O jogador não viajou para os amistosos no Nordeste - assim como Nixon, Kayke e Arthur Henrique - para seguir trabalho de recuperação, prevenção e condicionamento físico. A estreia na temporada, porém, ainda vai demorar um pouco. Ederson está fora do jogo contra o Atlético-MG, dia 27, pela Liga, e também da primeira partida no estadual, contra o Boavista, no próximo sábado, pelo Carioca.
Em mais duas semanas de preparação, Ederson deve iniciar volta gradual ao grupo do técnico Muricy Ramalho. E terá que procurar seu espaço. A disputa no meio de campo promete ser grande. Iniciam a temporada como titulares Márcio Araújo, Willian Arão e Alan Patrick - com Marcelo Cirino, Sheik e Guerrero na frente. Mas Mancuello, que estreou bem, pode ganhar uma vaga em pouco tempo. Tanto o argentino quanto Alan não começam a temporada jogando, pois a regularização dos dois - por serem transferências internacionais (Mancu veio do Independiente e o outro prorrogou contrato de empréstimo, liberado pelo time ucraniano) - depende da abertura da janela brasileira, no próximo dia 28 de janeiro.
O chefe do departamento médico do Flamengo, Marcio Tannure, disse durante a estadia do time em Mangaratiba que esperava o melhor ano da carreira de Ederson. O que significa o fim das lesões e uma boa mostra do futebol que o levou a ter destaque no futebol francês, chegando à seleção brasileira.
- Começamos um trabalho diferente com ele, fizemos avaliações e estamos montando programas de treinamento com os preparadores físicos para conseguirmos o melhor de sua performance. Agora ele está começando do zero. Esperamos em 2016 o melhor ano da carreira do Ederson aqui - afirmou Tannure.
Por Gustavo Rotstein e Raphael ZarkoRio de Janeiro e Recife
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