Nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal, o Flamengo conquistou o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2016. No Pacaembu, que era a casa do Corinthians até 2014, e no dia do aniversário de 462 anos da capital paulista, o "visitante indigesto" venceu por 4 a 3 nas cobranças.
Foi o terceiro triunfo do Fla na competição, atualmente sub-20 – já tinha ganho em 1990 e 2011. O Timão continua na liderança das conquistas da Copinha, nove vezes.
O jogo
O primeiro tempo começou com o Corinthians dominando a posse de bola, mas com o Flamengo criando mais chances de gol. A chegada mais perigosa aconteceu aos 8 minutos, quando Filipe espalmou uma bomba de Cafu. Aos, 14 Paquetá recebeu livre na grande área, mas não conseguiu dominar a bola.
Como "quem não faz toma" – conhece o ditado? –, o Timão aproveitou suas duas primeiras chances para fazer 2 a 0. Aos 19, Gabriel Vasconcelos recebe na área e girou para fazer o primeiro gol. Aos 25, Matheus Pereira chutou forte, cruzado, para ampliar o placar. Depois, o Fla voltou a criar oportunidades, mas não as aproveitou.
Tem outra frase da sabedoria popular que diz "nada como um dia depois do outro". No caso do futebol, pode ser um tempo depois do outro. Logo no início do segundo, a história do jogo mudou. Após a arbitragem anular mal por impedimento um gol de Paquetá, no primeiro minuto, o Fla empatou rapidamente. Aos 3, Trindade fez o primeiro de cabeça. Aos 8, Matheus Sávio invadiu a área pela direita e, com um chute cruzado, empatou a partida.
Então Osmar Loss e Zé Ricardo começaram a mexer em suas equipes. O jogo voltou a ficar equilibrado, com chances para os dois lados. Perto do fim, o árbitro paralisou a partida por alguns minutos por causa da fumaça vinda de sinalizadores acesos pela torcida alvinegra, que prejudicava a visão dos jogadores em campo. A ansiedade pela disputa por pênaltis só aumentava...
Nas cobranças, Filipe defendeu a terceira cobrança do Flamengo, de Kleber. Mas, na sequência, Matheus Pereira tentou uma cavadinha para o Corinthians e jogou a bola por cima do travessão de Thiago. "Só erra quem bate"? O goleiro rubro-negro voltou a brilhar, ao defender o chute de Gabriel Vasconcelos. Então poderia decidir a final, mas fez sua cobrança nas mãos de Filipe – o arqueiro alvinegro tomou cartão amarelo por provocá-lo.
Mas, nos pênaltis alternados, Thiago voltou a fechar o gol, defendendo o chute de Claudinho. Então, Patrick acertou o seu e garantiu o título rubro-negro, 4 a 3.
Por GloboEsporte.comSão Paulo
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