Janela de transferências dá ânimo a dirigente para levar Fla à Libertadores

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

 

Roger Carvalho, futuro zagueiro do Fla, em ação na
Itália (Foto: Divulgação / Site oficial do Bologna)

A proximidade do Campeonato Brasileiro vem trazendo cada vez mais otimismo ao Flamengo. Com a chegada de seis reforços até aqui, o vice de futebol Wallim Vasconcelos aposta que o clube vai disputar os primeiros lugares e justificou de duas maneiras: por crer que não há muitos times melhores que o do Rubro-Negro e pelo fato de a janela de transferências provavelmente levar alguns dos principais destaques dos rivais.

- Nossa expectativa é de pelo menos uma vaga na Libertadores. No meio do ano tem janela, outros times podem perder jogadores e isso faz uma grande diferença. Estamos animados, e os jogadores estão com outra disposição depois que o Jorginho assumiu. Não vejo muitos times melhores que o nosso. Tem o Atlético-MG e o Corinthians acima, mas pode ser que percam jogadores. Mas o Flamengo tem camisa, tradição, podemos chegar com a força da torcida. O Flamengo já esteve em situação em que não se acreditava muito e saiu vencedor. Se tivermos uma química da torcida com o time, as chances são boas de chegar na frente no Brasileiro - afirmou o dirigente, à Rádio Brasil.

As contratações são as seguintes: o zagueiro Roger Carvalho, do Bologna, da Itália, os volantes Diego Silva e Val, vindos de XV de Piracicaba e Mogi Mirim, respectivamente, os atacantes Marcelo Moreno, ex-Grêmio, e Paulinho, também ex-XV, e o meia Bruninho, que disputou o último Paulistão pelo Atlético Sorocaba. O lateral argentino Martínez também está na mira. Wallim disse que só deve reforçar mais o grupo no segundo semestre.

- O elenco está fechado. Mais para frente, vamos trabalhar para trazer uma atleta para ser titular. Contamos com o aumento dos sócio-torcedores, o que é fundamental para montar um time mais forte. Já temos 22 mil torcedores, em breve teremos um patrocínio maior do que a Peugeot, da Caixa e da própria Adidas. Vamos precisar da ajuda da torcida através do sócio-torcedor. Vamos trabalhar para trazer um jogador diferenciado no meio do ano, juntamente com alguma empresa - clamou.

Sobre nomes do quilate de Kaká e Robinho, o vice de futebol voltou a negar. No caso do meia do Real Madrid, o motivo são os valores, que fogem da realidade do Flamengo.

- O atleta tem que ter interesse em voltar para o Brasil, e ele não tem. Os valores que me disseram que seriam usados numa transferencia são inviáveis para clubes brasileiros. Gostaria muito, mas não adianta especular nomes e o atleta não vir. Nõ queremos atrasar pagamentos. Não adianta trazer o atleta e não cumprir os compromissos. No meio do ano, podemos até conversar, mas garanto que não tem nada em andamento - frisou.