Michel Asseff Filho (de costas) faz sua argumentação no STJD (Foto: Richard Souza) |
O Flamengo saiu derrotado em julgamento
no Superior Tribunal de Justiça Desportiva na noite desta
segunda-feira. O clube foi punido com a perda de quatro pontos por
escalar irregularmente o lateral André Santos na última rodada do
Brasileiro. O jogador teria de cumprir suspensão. Durante o julgamento, o
advogado que representou o Flamengo, Michel Asseff Filho, tentou
mostrar que o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o Regulamento
Geral de Competições da CBF, uma resolução da diretoria da entidade
(RDI) e até o Código Disciplinar da Fifa davam margem a diversas
interpretações, inclusive a de que a punição deveria ser punida em 2014.
A tese foi elogiada pelos auditores, mas todos votaram pela condenação.
Ao sair do tribunal, Asseff revelou que o comentou o caso.- O
que há é uma grande confusão de normas que um clube é capaz de
interpretar de outras formas. Nessa confusão, não se pode dizer que o
Flamengo infringiu as regras disciplinares e com isso perdeu quatro
pontos no campeonato. A regra tem que ser muito objetiva para fazer com
que um clube perca quatro pontos num campeonato – disse Asseff.
O advogado já avisou que o Rubro-Negro vai recorrer ao Pleno do STJD e deixou em aberto a possibilidade de, em caso de nova derrota, levar o caso para apreciação da Fifa.
- Não posso adiantar. O Flamengo vai estudar de acordo com o que pode ser a decisão do Tribunal Pleno. Aí o Flamengo pode estudar de se vai questionar na Fifa. Vamos ao Pleno, temos que recorrer, ainda mais com essa confusão de normas - finalizou.
O Pleno deve marcar o novo julgamento no máximo para o dia 27 de dezembro.
O advogado já avisou que o Rubro-Negro vai recorrer ao Pleno do STJD e deixou em aberto a possibilidade de, em caso de nova derrota, levar o caso para apreciação da Fifa.
- Não posso adiantar. O Flamengo vai estudar de acordo com o que pode ser a decisão do Tribunal Pleno. Aí o Flamengo pode estudar de se vai questionar na Fifa. Vamos ao Pleno, temos que recorrer, ainda mais com essa confusão de normas - finalizou.
O Pleno deve marcar o novo julgamento no máximo para o dia 27 de dezembro.
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