quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fla terá conversa com grupo de investimento por Montillo

Por Eduardo Peixoto, Janir Jr. e Richard Souza Rio de Janeiro
 

Montillo treino Cruzeiro (Foto: VIPCOMM)
Montillo continua nos planos do Flamengo
(Foto: VIPCOMM)

Montillo e Corinthians estão próximos de um acerto, mas nos bastidores do Flamengo o nome do argentino continua forte. O meia é um desejo pessoal da presidente Patricia Amorim, que é só elogios ao futebol do camisa 10 do Cruzeiro. Apesar de saber que os paulistas estão na frente, o Rubro-Negro tenta ganhar sobrevida no negócio.
O Flamengo procura aporte financeiro para viabilizar a contratação. A Raposa, dona de 60% dos direitos econômicos do jogador, pede € 15 milhões (R$ 36 milhões) para liberá-lo. Os outros 40% são do banco BMG, que é um dos parceiros dos cariocas. Um representante do grupo de investimento chega ao Rio nesta quinta-feira para um encontro com a cúpula rubro-negra. É neste contato que o clube espera aumentar as chances de contar com o jogador. Além disso, as conversas com o atual presidente celeste, Zezé Perrella, são constantes - ele responde pelo clube até o dia 31 de dezembro.
Na segunda-feira, o empresário do argentino, Sergio Irigoitia, se posicionou favoravelmente à negociação com o Corinthians por um valor inferior ao que os mineiros pedem. O Corinthians não aceita pagar o montante exigido. A oferta do Timão gira na casa dos € 8 milhões (R$ 19 milhões), quase a metade do que quer o presidente eleito do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares. Gilvan assume em 2 de janeiro. O agente entende que os mineiros deveriam aceitar a oferta, já que pagaram bem menos por ele no ano passado: US$ 3,5 milhões (R$ 6,4 milhões).

A chegada de Montillo seria uma alternativa para o Flamengo caso o clube não consiga manter Thiago Neves. O Rubro-Negro tem de pagar R$ 18 milhões ao Al Hilal, da Arábia Saudita, por 90% dos direitos econômicos do camisa 7. O valor está definido há um ano, mas a forma de pagamento trava a conclusão do negócio. O Fla quer pagar a longo prazo, mas os árabes querem o dinheiro o mais rápido possível. Nesta quinta-feira, uma nova proposta de pagamento tem de ser enviada ao Al Hilal.

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