quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Campanha de Zico à presidência da Fifa garante ter apoio de quatro federações

Campanha de Zico adota tom otimista
Campanha de Zico adota tom otimista Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo

Acostumado a driblar adversários no tempo em que brilhou nos gramados, Zico luta contra o tempo para formalizar sua candidatura à presidência da Fifa. Nesta segunda, o Comitê Executivo da entidade ratificou o prazo de 26 de outubro como o limite para a homologação das chapas, sendo necessário o apoio formal de cinco federações nacionais. O comando da campanha do Galinho garante já ter quatro países fechados com as propostas do ídolo.
— Há a promessa (de apoios), incluído aí o da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A Síria nos procurou, ficaram de mandar a carta, mas entre falar e enviar vai uma outra distância — disse Pedro Trengrouse, consultor estratégico da candidatura.

Pelos cálculos dos responsáveis pela campanha, faltaria mais um sinal verde para a validação do nome do ex-jogador. O medo de retaliações, no entanto, afugentam algumas entidades e tornam as negociações mais delicadas. Trengrouse nega que haja negociações para amealhar blocos de países de uma determinada confederação.
Zico e seus pares têm concentrado esforços nos países nos quais ele atuou como técnico, exceção feita ao Japão, que não vai apoiá-lo. Assim, Turquia, Grécia, Iraque, Índia e Uzbequistão surgem como possíveis cabos eleitorais do Galinho de Quintino. No Catar, um acolhimento ao nome de Zico é improvável, visto que Michel Platini e o príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein têm influências consideráveis no país.
Apesar de a chancela garantida da CBF ter sido admitida por outras duas pessoas ligadas à campanha de Zico, o tema é tratado com extrema cautela na entidade.
— Caso ele obtenha quatro apoios, a CBF apoiará. Mas este é um assunto tratado diretamente pelo presidente — afirmou Walter Feldman, secretário geral da CBF.

Leo Burlá

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