quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Uidemar completa 50 anos

Ao longo da década de 1990, muitos jogadores se destacaram com a camisa rubro-negra. A geração misturava novos talentos e grandes medalhões, mas que equilibrava como ninguém o seu ritmo de jogo. Nesta quinta-feira (08.01), uma das peças fundamentais daquele elenco completa 50 primaveras. Uidemar Pessoa de Oliveira chegou ao Rubro-Negro, com 24 anos, para integrar aquele time que, entre 1989 e 1993, faturou Campeonato Brasileiro (1992), Copa do Brasil (1990), Campeonato Carioca (1991), Taça Rio (1991), Copa Marlboro (1990), Taça dos Campeões Brasileiros (1992) e Torneio Quadrangular de Varginha (1990).

Em meio àquela grande safra de jogadores, Uidemar se destacava, não só pelo seu caráter e simplicidade, mas também por toda sua eficácia dentro das quatro linhas. Apesar de ser considerado um volante de grande movimentação, o goiano de Dalmolândia tinha como característica conter os ataques do time adversário, enquanto Zinho e Júnior ficavam livres para criar as jogadas. Sem muita dificuldade, o aniversariante rapidamente caiu nas graças da torcida. "Toda a minha passagem pelo Flamengo foi muito marcante, mas a semifinal do Campeonato Brasileiro de 1992 não sai da minha cabeça. Eram 120 mil pessoas no Maracanã, vencíamos o jogo, que terminou 3 a 0 para a nossa equipe, quando todos os torcedores resolveram tirar as camisas e rodar no alto. Foi ali, se não me engano, que esse hábito começou. Foi uma emoção muito grande para todos nós que estávamos em campo. A partir daquele momento, ninguém mais tirava o título da gente", contou Uidemar.

O volante ficou marcado por ser eleito o melhor jogador da final do Campeonato Carioca de 1991, quando o Flamengo bateu o Fluminense por 4 a 2. Naquela oportunidade, o goiano foi responsável pelo gol do empate daquele jogo que abriu espaço para a virada e, consequentemente, para o título. "Uidemar foi nosso ponto de equilíbrio no Campeonato Carioca de 1991, e depois no Brasileiro de 1992. Ele foi de fundamental importância por essa capacidade de defender, atacar e, ainda, aparecer como goleador. Além de tudo, é uma figura muito simpática que todos têm uma grande adoração pelo jeito simples dele se comunicar e se comportar", contou Vovô Garoto, Júnior, seu ex-companheiro de time. 

Até hoje, ao lembrar de sua passagem pelo Flamengo, Uidemar se sensibiliza e agradece pelos bons momentos. "Me emociono muito de lembrar desta torcida com a qual criei uma identificação tão grande. Fui acolhido muito bem por todos e até hoje guardo um grande amor e admiração pela Nação Rubro-Negra, que me proporcionou tanta felicidade" finalizou.
por www.flamengo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário