Ao longo da década de 1990, muitos jogadores se destacaram com a
camisa rubro-negra. A geração misturava novos talentos e grandes
medalhões, mas que equilibrava como ninguém o seu ritmo de jogo. Nesta
quinta-feira (08.01), uma das peças fundamentais daquele elenco completa
50 primaveras. Uidemar Pessoa de Oliveira chegou ao Rubro-Negro, com 24
anos, para integrar aquele time que, entre 1989 e 1993, faturou
Campeonato Brasileiro (1992), Copa do Brasil (1990), Campeonato Carioca
(1991), Taça Rio (1991), Copa Marlboro (1990), Taça dos Campeões
Brasileiros (1992) e Torneio Quadrangular de Varginha (1990).
Em
meio àquela grande safra de jogadores, Uidemar se destacava, não só
pelo seu caráter e simplicidade, mas também por toda sua eficácia dentro
das quatro linhas. Apesar de ser considerado um volante de grande
movimentação, o goiano de Dalmolândia tinha como característica conter
os ataques do time adversário, enquanto Zinho e Júnior ficavam livres
para criar as jogadas. Sem muita dificuldade, o aniversariante
rapidamente caiu nas graças da torcida. "Toda a minha passagem pelo
Flamengo foi muito marcante, mas a semifinal do Campeonato Brasileiro de
1992 não sai da minha cabeça. Eram 120 mil pessoas no Maracanã,
vencíamos o jogo, que terminou 3 a 0 para a nossa equipe, quando todos
os torcedores resolveram tirar as camisas e rodar no alto. Foi ali, se
não me engano, que esse hábito começou. Foi uma emoção muito grande para
todos nós que estávamos em campo. A partir daquele momento, ninguém
mais tirava o título da gente", contou Uidemar.
O
volante ficou marcado por ser eleito o melhor jogador da final do
Campeonato Carioca de 1991, quando o Flamengo bateu o Fluminense por 4 a
2. Naquela oportunidade, o goiano foi responsável pelo gol do empate
daquele jogo que abriu espaço para a virada e, consequentemente, para o
título. "Uidemar foi nosso ponto de equilíbrio no Campeonato Carioca de
1991, e depois no Brasileiro de 1992. Ele foi de fundamental importância
por essa capacidade de defender, atacar e, ainda, aparecer como
goleador. Além de tudo, é uma figura muito simpática que todos têm uma
grande adoração pelo jeito simples dele se comunicar e se comportar",
contou Vovô Garoto, Júnior, seu ex-companheiro de time.
Até
hoje, ao lembrar de sua passagem pelo Flamengo, Uidemar se sensibiliza e
agradece pelos bons momentos. "Me emociono muito de lembrar desta
torcida com a qual criei uma identificação tão grande. Fui acolhido
muito bem por todos e até hoje guardo um grande amor e admiração pela
Nação Rubro-Negra, que me proporcionou tanta felicidade" finalizou.
por www.flamengo.com.br
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