As mudanças no departamento de futebol, a chegada de Paulo Pelaipe para ser diretor executivo em substituição a Zinho, a saída de Vagner Love – principal líder do elenco até então – e o fato de Ibson e Liedson terem sido colocados à disposição do mercado começam a causar as primeiras agitações e insatisfações nos bastidores do Flamengo. Fato é que internamente alguns jogadores contestam não as novas medidas, mas como as negociações estão sendo conduzidas. Existem também pontos de interrogação entre a comissão técnica.
No sábado, ao ser anunciada a saída de Love, muitos jogadores demonstraram contrariedade com a condução da nova diretoria. Isso porque o atacante criticou e revelou a alguns companheiros sobre o teor das conversas que teve com os dirigentes.
Pelaipe conversa com Dorival: modo de agir do diretor não foi absorvido pelo grupo (Foto: Janir Junior) |
O Rubro-Negro tinha uma dívida com Vagner e com o CSKA. Ele recebia um salário de cerca de R$ 500 mil, e os pagamentos de luvas e de R$ 1,2 milhão de direitos de imagem estavam atrasados. Diante do quadro que via pela frente, a atual diretoria procurou o atacante e deixou claro que não teria como pagá-lo e nem aos russos. Love se viu com apenas uma opção: sair do clube e voltar a Moscou. O clube do leste europeu “esqueceu” a dívida de R$ 16,2 milhões do Rubro-Negro para tê-lo novamente.
Apesar do discurso conciliatório no adeus em pronunciamento ao lado do presidente Eduardo Bandeira de Mello, Love saiu extremamente contrariado. E evitou entrevistas justamente para não jogar ainda mais gasolina na fogueira, mas deixou claro para pessoas próximas o seu descontentamento.
Ibson também ficou incomodado ao saber que pode integrar a lista de negociáveis e quer ouvir de viva-voz de Pelaipe o que ele pensa sobre seu futuro. O jogador deseja permanecer no Flamengo, mas tem cinco meses de direitos de imagem em atraso, e um salário considerado alto pelo diretor. Assim como Love, Ibson é uma das lideranças do elenco atual. O empresário Eduardo Uram já tem conhecimento da posição do seu jogador.
Outro caso que gera desconforto interno é o de Liedson. O atacante já foi autorizado a procurar outro clube, não tem treinado no campo com o grupo e está fora da concentração da pré-temporada.
Apesar do discurso conciliatório no adeus em pronunciamento ao lado do presidente Eduardo Bandeira de Mello, Love saiu extremamente contrariado. E evitou entrevistas justamente para não jogar ainda mais gasolina na fogueira, mas deixou claro para pessoas próximas o seu descontentamento.
Ibson também ficou incomodado ao saber que pode integrar a lista de negociáveis e quer ouvir de viva-voz de Pelaipe o que ele pensa sobre seu futuro. O jogador deseja permanecer no Flamengo, mas tem cinco meses de direitos de imagem em atraso, e um salário considerado alto pelo diretor. Assim como Love, Ibson é uma das lideranças do elenco atual. O empresário Eduardo Uram já tem conhecimento da posição do seu jogador.
Outro caso que gera desconforto interno é o de Liedson. O atacante já foi autorizado a procurar outro clube, não tem treinado no campo com o grupo e está fora da concentração da pré-temporada.
Liedson já não concentra mais com o grupo. Ele deve sair (Foto: Alexandre Vidal / Fla imagem) |
Pelaipe e Dorival Júnior negaram a possibilidade de saída do atacante em entrevistas, mas os fatos tornaram a situação evidente.
Na sexta-feira, em coletiva concedida no hotel Windsor, o treinador foi enfático ao ser questionado sobre Liedson:
- Ele continua nos planos, continua normalmente no grupo.
Em menos de 15 dias de convivência, alguns jogadores não absorveram a forma de trabalho de Pelaipe, e criticam a maneira como as saídas estão sendo tratadas. Entre alguns atletas, o clima é de incerteza. Nos últimos treinos, o diretor não esteve presente no Ninho do Urubu. Nesta terça-feira, João Paulo e Gabriel foram apresentados pelo gerente Sérgio Helt.
Até mesmo entre membros da comissão técnica existem dúvidas e insegurança em relação ao futuro. Dorival Júnior foi mantido no cargo e tem contrato até o fim do ano. Celso de Rezende, seu preparador físico e amigo de longa data do treinador, chegou a ficar com o emprego em risco, mas sua permanência foi um pedido do técnico que, em caso de demissão, custaria um alto valor ao clube por conta da multa rescisória.
Até mesmo entre membros da comissão técnica existem dúvidas e insegurança em relação ao futuro. Dorival Júnior foi mantido no cargo e tem contrato até o fim do ano. Celso de Rezende, seu preparador físico e amigo de longa data do treinador, chegou a ficar com o emprego em risco, mas sua permanência foi um pedido do técnico que, em caso de demissão, custaria um alto valor ao clube por conta da multa rescisória.
Dorival, porém, não estaria completamente confortável no cargo, já que não foi um treinador escolhido pela atual gestão. Esse fato, inclusive, foi tema de debate entre o ex-diretor Zinho e o técnico no fim do ano passado.
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