quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ibson não comemora gol, desabafa e cita 'coisas desagradáveis'

Ibson comemora gol do Flamengo contra o Madureira (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)
Ibson grita após marcar o gol: volante foi destaque do empate (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)
Autor do gol do Flamengo no empate por 1 a 1 com o Madureira, na tarde desta quarta-feira, em Conselheiro Galvão, Ibson não comemorou. Na saída de campo para o intervalo, ele atribuiu seu comportamento às críticas que vem recebendo nesta temporada. O volante, que tem contrato até 2015, é contestado pela torcida e, por ter dívidas a receber do clube e ter um salário considerado alto pela atual gestão, viu seu nome especulado como opção para deixar o Rubro-Negro. Visivelmente incomodado, ele desabafou com sua situação.
- Foi um momento do jogo. Infelizmente vêm acontecendo coisas desagradáveis a meu respeito. Todo mundo sabe o carinho que eu tenho por essa torcida, por esse clube. Quando o Flamengo foi atrás de mim, nunca hesitei, sempre demonstrei vontade em voltar. Mas vêm acontecendo coisas que não me agradam. Não estou reclamando, é apenas um desabafo. Vou sempre trabalhar dentro de campo, dando o meu melhor. Botei na cabeça que vou voltar melhor que o ano passado. Agora é continuar dentro de campo cada vez mais calando os críticos.
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Na última semana, em enquete realizada pelo GLOBOESPORTE.COM, a maioria da torcida não se opõs à negociação do camisa 7. Dos internautas que responderam à pergunta “Ibson fará falta ao Fla se for negociado?”, 85% (14.054) votaram que não, e 15% (2.415) acreditam que sim. No total, foram 16.469 votos na enquete.
Ao fim da partida, o jogador voltou a conceder entrevista e, ao ser perguntado se o jogo desta quarta foi seu último pelo Flamengo, ele desconversou.
- Não sei, tem que perguntar a quem é de direito: o Eduardo Uram, meu empresário, e as pessoas que estão dentro do Flamengo. Eles estão conversando.
Ibson iniciou a terceira passagem pelo Flamengo em maio do ano passado, quando foi apresentado pela então presidente Patricia Amorim e pelo diretor de futebol Zinho como principal reforço para o segundo semestre. Mas o jogador teve meses irregulares e passou a ser criticado pela torcida. Para contratá-lo, o Rubro-Negro liberou o lateral-direito Rafael Galhardo e o zagueiro David Braz para o Santos e teve de dar garantias de que assumiria o pagamento de cerca de R$ 2 milhões ao Spartak de Moscou, da Rússia.
 

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