quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Flamengo desencanta, massacra o Santos-AP e sobrevive na Copa SP

Num jogo decidido na primeira meia hora, o Flamengo goleou o Santos-AP por 7 a 0, na noite desta terça-feira, em São José do Rio Preto, e manteve suas chances de classificação para a segunda fase da Copa São Paulo de Juniores (veja os gols ao lado). Os rubro-negros abriram 2 a 0 logo nos minutos iniciais e, aos 15, ficaram com dois jogadores a mais em campo, quando o goleiro Clemir fez pênalti, foi expulso e ainda viu seu companheiro de defesa, o zagueiro Raylan, se descontrolar, agredir os jogadores do time carioca e dar um tapa no árbitro logo depois de ser punido com o cartão vermelho.
 
Mesmo com a maior goleada da Copinha até agora, o Flamengo ainda é o segundo colocado do Grupo E, com quatro pontos, pois empatou na estreia por 0 a 0 com o Rondonópolis. Mas só precisará de uma vitória simples para tomar a liderança do anfitrião América de Rio Preto, que tem seis, e ficar com a vaga direta como vencedor da chave - os sete melhores segundos colocados também avançam. O confronto pela classificação será na sexta-feira, às 21h (de Brasilia), novamente no estádio Benedito Teixeira.
Derrotado na estreia pelo América, o Santos-AP está eliminado, com zero ponto. Faz sua despedida da competição contra o Rondonópolis, terceiro com um ponto e remotas chances de classificação, na sexta, às 19h.
Douglas gol Flamengo copa são paulo de juniores (Foto: Bê Caviquioli / Futura Press)
Douglas comemora gol na vitória do Flamengo em Rio Preto (Foto: Bê Caviquioli / Futura Press)
Rolo compressor
Ciente da necessidade de vencer para manter as chances de ficar com o primeiro lugar, já que na preliminar o América tinha goleado o Rondonópolis por 6 a 0, o Flamengo não quis dar sopa para o azar e entrou em campo a toda. Logo aos três minutos, Douglas Baggio teve a chance de abrir o placar, mas mandou para fora. Aos cinco, Rafinha perdeu outra oportunidade.
Se a torcida já temia outro desastre como no sábado, quando o time pressionou o Rondonópolis e não conseguiu sair do 0 a 0, o fantasma foi espantado cedo. Aos 13 minutos, Renan Donizete recebeu passe da direita e chutou forte, sem chance para o goleiro Clemir. Depois, o camisa 10 comemorou imitando uma pantera, à maneira do pai, o ex-atacante Donizete.
Como se diz no interior de São Paulo, "abriu a porteira". No minuto seguinte, Douglas Baggio fez o segundo gol do Fla. E o terceiro poderia ter saído logo depois, mas o atacante foi derrubado por Clemir quando driblava para marcar. Pênalti que resultou na expulsão do goleiro. O zagueiro Raylan se descontrolou, agrediu Douglas Baggio duas vezes, chamou outros rubro-negros para brigar e, logo depois de ser punido com o cartão vermelho, ainda deu um tapa por trás na cabeça do árbitro. Só saiu de campo após a intervenção do massagista do Santos-AP, Nilton Cesar.
Douglas Baggio perdeu o pênalti, deslocando o goleiro, mas cobrando para fora. Mas, três minutos depois, conseguiu se redimir. Aos 22, fez boa jogada e rolou para Digão fuzilar e marcar o terceiro. Na sequência, com o Santos-AP entregue, Felipe Dias marcou o quarto, aos 27, e Rodolfo, aos 31, fez o quinto.
Cabia mais
No segundo tempo, o Flamengo reduziu o ritmo, talvez preocupado com o jogo decisivo pela vaga daqui a três dias, e perdeu a oportunidade de aplicar uma goleada histórica. Douglas Baggio perdeu duas chances claras de ampliar, aos quatro e aos oito minutos, mas marcou o sexto, o seu segundo na partida, aos dez. Vitor Hugo fez o sétimo gol, ainda aos 17.
O Santos-AP continuou descontrolado e teve mais um jogador punido com o cartão vermelho. Aos 24, Danilo acertou uma cotovelada em Pedrinho ao proteger a bola na defesa. Na sequência, o massagista Nilton Cesar, apelidado de Biro-Biro, por sua semelhança com o ex-jogador do Corinthians da década de 80, também foi expulso. Antes de sair para o vestiário, pegou duas bolas, passou por dentro do campo, jogou uma delas no chão e chutou para dentro do gol do time do Amapá.
Sem forçar muito, o Flamengo quase fez mais gols. Rafinha ainda acertou uma falta no travessão. E a torcida, ironicamente, gritou olé em algumas trocas de passes do Santos-AP.

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