Márcio Braga voltou a criticar Eduardo Bandeira de Mello |
Eduardo Bandeira de Mello voltou a ser alvo de ex-presidentes do
Flamengo. Em carta divulgada nesta quarta-feira, os cartolas voltaram a
mostrar preocupação com a situação do futebol rubro-negro e criticaram o
atual mandatário. Helio Ferraz, Antonio Augusto Dunshee de Abranches,
Gilberto Cardoso e Marcio Braga assinaram o texto, no qual reiteram o
temor em assistir ao time ser rebaixado no Campeonato Brasileiro.
Na
carta, o quarteto rebateu algumas colocações feitas por Bandeira de
Mello na atual temporada. Os ex-dirigentes afirmaram que o clube nunca
teve tanto dinheiro para investir no futebol e atacaram o discurso do
presidente, que prega o saneamento financeiro.
O
Flamengo é o penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro, com 13
pontos, apenas um a mais do Coritiba, lanterna. Por sinal, os times se
enfrentam neste domingo, às 16h, no Couto Pereira, em Curitiba.
Leia o texto:
Senhor Presidente,
Manifestamos nossa profunda discordância com 2 ideias que têm sido trazidas a público, nas últimas semanas.
1) “A dificuldade do nosso futebol deriva da falta de recursos em razão do passivo do Clube.”
O orçamento proposto pela Diretoria para 2014 montava a 342 milhões.
O revisto contempla, em despesas, 152 milhões para o futebol e, ainda, verba para Investimento de 16 milhões.
O resultado primário orçado, ou EBTDA (resultado antes de depreciação, Impostos e financeiro), era de 142 milhões, revisado para 102 milhões, permanecendo cerca de 200 milhões para as despesas operacionais.
Ora, nenhuma administração que antecedeu a esta, até hoje, teve tantos recursos.
2) “Para mantermos um processo de saneamento financeiro aceitamos o risco de cair para a segunda divisão.”
Presidente, na hipótese teórica de reestruturar a Coca-Cola, haveria cortes em diversos setores, entretanto, ninguém se atreveria a aumentar o volume de água no xarope da Coca.
Não se abaixa a qualidade do produto, em hipótese alguma, visto que quedas de Market share e fidelidade da clientela despencam de forma inexorável com reduções de Receita maiores que as economias.
Em nosso caso já se percebe isto; a revisão orçamentária aprovada indica decréscimo de 40 milhões nas receitas de bilheteria, do programa sócio torcedor e da participação no pay per view.
Por tudo, é imperativo sempre fortalecer e nunca enfraquecer o nosso futebol, qualquer que seja a justificativa.
Ademais, preocupa assistir o fechamento de outra janela de transferência com a administração presa à procura de bodes expiatórios, em detrimento de encontrar alternativas, via o debate aberto, franco e democrático, comportamento típico de quem está com medo e jogou a toalha.
Presidente, acreditamos, e rogamos a São Judas Tadeu, que não seja o nosso caso.
Saudações Rubro Negras
Helio Ferraz, Antonio Augusto Dunshee de Abranches, Gilberto Cardoso e Marcio Braga
Senhor Presidente,
Manifestamos nossa profunda discordância com 2 ideias que têm sido trazidas a público, nas últimas semanas.
1) “A dificuldade do nosso futebol deriva da falta de recursos em razão do passivo do Clube.”
O orçamento proposto pela Diretoria para 2014 montava a 342 milhões.
O revisto contempla, em despesas, 152 milhões para o futebol e, ainda, verba para Investimento de 16 milhões.
O resultado primário orçado, ou EBTDA (resultado antes de depreciação, Impostos e financeiro), era de 142 milhões, revisado para 102 milhões, permanecendo cerca de 200 milhões para as despesas operacionais.
Ora, nenhuma administração que antecedeu a esta, até hoje, teve tantos recursos.
2) “Para mantermos um processo de saneamento financeiro aceitamos o risco de cair para a segunda divisão.”
Presidente, na hipótese teórica de reestruturar a Coca-Cola, haveria cortes em diversos setores, entretanto, ninguém se atreveria a aumentar o volume de água no xarope da Coca.
Não se abaixa a qualidade do produto, em hipótese alguma, visto que quedas de Market share e fidelidade da clientela despencam de forma inexorável com reduções de Receita maiores que as economias.
Em nosso caso já se percebe isto; a revisão orçamentária aprovada indica decréscimo de 40 milhões nas receitas de bilheteria, do programa sócio torcedor e da participação no pay per view.
Por tudo, é imperativo sempre fortalecer e nunca enfraquecer o nosso futebol, qualquer que seja a justificativa.
Ademais, preocupa assistir o fechamento de outra janela de transferência com a administração presa à procura de bodes expiatórios, em detrimento de encontrar alternativas, via o debate aberto, franco e democrático, comportamento típico de quem está com medo e jogou a toalha.
Presidente, acreditamos, e rogamos a São Judas Tadeu, que não seja o nosso caso.
Saudações Rubro Negras
Helio Ferraz, Antonio Augusto Dunshee de Abranches, Gilberto Cardoso e Marcio Braga
Por GloboEsporte.comRio de Janeiro
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