
Acostumado com as peladas após ter se
aposentado, o organizador do Jogo das Estrelas, Zico, também esteve em
campo. Sempre competitivo, ele liderou a equipe branca contra o time
comandado por Junior, que vestiu vermelho. Desta vez convidado, Zico viu
seu time começar avassalador, após 1 minuto de silêncio em alusão a
morte de ênio Figueiredo, ex-técnico da Seleção Brasileira de Vôlei.
Leonardo, aos 8, Alcindo, aos 13, Alcindo novamente, aos 20, o próprio
Zico, aos 25 e Jayme de Almeida, marcando contra aos 28, colocaram 5×0
no placar, dando certo “desgosto profundo” para o dono da festa, que
estava sendo goleado. Porém, não demorou muito e o time de Junior
reagiu, diminuindo com um golaço de Romário, aos 32 e com Bebeto, aos
34, levando o placar em 5×2 para o intervalo.
No início da segunda etapa, Bebeto e
Romário fizeram mais um cada, ditando a continuidade da reação. Entre
esses gols, Nunes, o artilheiro das decisões, também marcou para o time
vermelho, que buscou o empate em 5×5. De pênalti, Alcindo anotou um
hat-trick, marcando seu terceiro gol na partida, e recolocou o time
branco novamente na frente do placar, mas não demorou muito para Romário
repetir o feito e também fazer o seu terceiro, empatando novamente a
partida. Acostumado a balançar as redes, Nunes conseguiu a virada para
seu time, anotando o sétimo dos vermelhos no confronto. Já sem Zico em
campo desde o primeiro tempo, a equipe branca ainda tentou o empate, mas
desperdiçou algumas chances e viu o invocado Romário marcar mais um, o
quarto dele, sacramentando a vitória oferecida de presente para Junior:
8×6.
Primeira torcida organizada do Brasil, a
Charanga Rubro-Negra esteve animando a festa com músicas do passado e
do presente do Flamengo, dando um toque de sentimento em forma de
presente para o sexagenário Junior. A festa seguiu com homenagem do
presidente Eduardo Bandeira de Mello presenteando o Maestro com um
quadro de momentos históricos dele na Gávea e ainda teve bolo. No fim, o
resultado do jogo pouco importou. Com Flamengo de um lado e Flamengo do
outro, o amistoso serviu para lembrar uma coisa que jamais deve ser
esquecida: Como é bom ter história, como é bom ter tradição… Parabéns,
Maestro. Parabéns, Flamengo! Saudações Rubro-Negras.
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