segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Flamengo envia empresário à Itália e inicia negociação por Robinho

Por Eduardo Peixoto, Marcelo Baltar e Richard SouzaRio de Janeiro
Robinho, Milan (Foto: Agência AFP)
Robinho está na mira do Flamengo
(Foto: Agência AFP)
 
Robinho e mais dez. Esse é o planejamento ousado da nova diretoria do Flamengo para o início da próxima temporada. A diretoria elaborou uma estratégia para tentar a contratação do atacante do Milan e indicou o empresário Eduardo Uram para tratar do negócio.
O agente Fifa viajou para a Itália e teve uma reunião inicial com os representantes do clube de Milão neste fim de semana. Uram ainda está na cidade italiana e não repassou à diretoria o resultado do encontro e as condições para a transferência se concretizar.
 - É um assunto que não tenho absolutamente nada para falar - disse, rapidamente, Uram, por telefone.

De acordo com informações recentes da imprensa italiana, o Milan liberaria o atacante por € 10 milhões (27 milhões). Recentemente, o Santos fez uma oferta por metade desse valor e recebeu um "não" como resposta. Neste domingo, após a goleada por 4 a 1 sobre o Pescara, o técnico do Milan, Massimiliano Allegri, declarou que Robinho pediu para voltar ao Brasil. A imprensa local especula que o destino provável seja o Santos.

- Provo que confio no Robinho colocando-o em campo com frequência. Ele é o jogador que mais atuou comigo. Tenho uma admiração incondicional por ele, mas não sei se será suficiente para fazê-lo ficar. Não é questão de saudade. Ele está há oito anos longe do Brasil e quer voltar para casa. Se permanecer em Milão será com grande esforço.

Robinho tem interesse em jogar no Flamengo e considera que o Santos foi "devagar demais" na tentativa de repatriá-lo. Ele revelou o desejo de atuar no Fla em conversa com um ex-jogador rubro-negro e reafirmou a vontade em contato com os dirigentes cariocas. O ex-santista autorizou o clube negociar com o Milan e sinalizou quanto deseja receber mensalmente (entre R$ 800 e 900 mil livres de impostos).

O diretor executivo Paulo Pelaipe não atendeu as ligações.

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