Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
Renato vai completar o jogo de número 200 com a camisa do Flamengo na próxima quinta-feira, contra o Corinthians, pelo Brasileirão. Mas o maior presente da carreira ele recebeu nesta segunda-feira. O camisa 11 do Rubro-Negro é o jogador mais velho entre os convocados por Mano Menezes para a primeira partida do Superclássico das Américas, contra a Argentina, no dia 14 de setembro, em Córdoba. Na temporada, participou de 47 das 49 partidas do time. Ora meia, ora volante, ora lateral-esquerdo, fez sete gols. Além dele, Ronaldinho e Thiago Neves foram chamados.
Renato sorri em treino do Fla: atleta já foi volante, meia e lateral em 2011 (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem) |
Aos 33 anos, o meia é bicampeão paulista, bicampeão carioca, bicampeão da Copa do Brasil e campeão do Rio-São Paulo. Além da camisa do Fla, defendeu o Corinthians, clube que tem a segunda maior torcida do país. Mas nada que chegue perto da primeira experiência como jogador da Seleção Brasileira.
- Estava assistindo ao jogo (Brasil 1 x 0 Gana), mas tinha ido buscar as minhas filhas na escola. Meu assessor tinha comentado sobre a convocação, mas não sabia a hora direito. Saí para ir na padaria lanchar com alguns amigos e recebi essa notícia maravilhosa. Fiquei sem saber o que fazer. É difícil. Tanta gente com qualidade no Campeonato Brasileiro. Mesmo sabendo que só jogadores do Brasil seriam convocados, fiquei surpreso.
O jogador reconhece: esperava a notícia há muito tempo. Apesar de nunca ter sido chamado, jamais desistiu do sonho.- Estava assistindo ao jogo (Brasil 1 x 0 Gana), mas tinha ido buscar as minhas filhas na escola. Meu assessor tinha comentado sobre a convocação, mas não sabia a hora direito. Saí para ir na padaria lanchar com alguns amigos e recebi essa notícia maravilhosa. Fiquei sem saber o que fazer. É difícil. Tanta gente com qualidade no Campeonato Brasileiro. Mesmo sabendo que só jogadores do Brasil seriam convocados, fiquei surpreso.
- Minha vida sempre foi de batalha. Ser lembrado aos 33 anos é magnífico. Sei o que passei e o que fiz e hoje estou conseguindo. Esperava ser chamado antes, mas pelo que tenho feito no Flamengo é uma alegria intensa. Pelo menos ter a chance de vestir a camisa da Seleção uma vez na carreira. Talvez seja por jogar em quase todas as posições. Isso não é muito comum, mas o Mano deve ter visto.
Ele espera que o entrosamento com os companheiros de clube seja útil no clássico.
- São dois jogadores que conheço muito bem, de muita experiência. Mas Seleção é diferente. Espero que este entrosamento seja positivo. É um clássico. Contra a Argentina é sempre especial existe a rivalidade. É como se fosse uma final de campeonato, um título em jogo.
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