Penduradas em um varal nos arredores do estádio Albertão, em Teresina, onde o Flamengo fará o amistoso com a seleção do Piauí na noite desta quinta-feira, dezenas e mais dezenas de camisas com o número 10 e o nome de Ronaldinho Gaúcho às costas. Lá estavam, lá ficaram. O vendedor-mirim Daves Dias, 12 anos, esperava lucros maiores, mas foi pego de surpresa com a notícia de que o jogador entrara na Justiça e deixara o Rubro-Negro no início da tarde. Em algumas horas, apenas seis peças, ao preço de R$ 20, foram vendidas.
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| Daves Dias mostra desânimo com a baixa venda de camisas de Ronaldinho Gaúcho em frente ao estádio Albertão, em Teresina (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com) |
No entanto, a ingenuidade de criança não faz Daves temer um grande encalhe. Se o torcedor pechinchar até consegue levar três por R$ 50. E ele já tem uma justificativa para tentar salvar o dia de vendas.
- Pelo menos, serve como lembrança, né?! Um dia ele já jogou futebol, mas agora está ficando velho. Dá até para fazer uma promoção, sim. Mas tem de pedir muito para conseguir. Se Ronaldinho estivesse aqui, venderia mais, e como. Ele poderia ter jogado pelo menos essa partida e ido embora depois – afirmou Daves Dias, que tem a companhia do pai, Ordilei, e da mãe, Cristiane nas vendas.
Mas, com visão ao estilo pequenas empresas grandes negócios, Daves já projeta o futuro. Ronaldinho Gaúcho não tem mais valor de mercado em Teresina.
- Vamos trocar. Agora será com o número 99 e o nome do Vagner Love – antecipou o pequeno vendedor.
Entre os torcedores presentes ao estádio Albertão, muitos vestem o número 10 de Ronaldinho Gaúcho.
- Ronaldinho vazou – gritava um dos torcedores.
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