Por Amanda Kestelman e Marcelo Baltar, Globo Esporte
Novamente com a molecada em campo, o Flamengo venceu a Cabofriense por 1 a 0. Na noite deste domingo, porém, os holofotes estavam todos voltados para o garoto mais famoso do Rubro-Negro: Vinicius Júnior. Camisa 10 pela primeira vez entre os profissionais e sendo um dos mais experientes deste grupo aos 17 anos, não foi brilhante, mas fez o que se espera dele: foi autor do gol, deu uma bonita caneta e se movimentou bastante.
- Usei a camisa do nosso rei do Flamengo, que é o Zico. Fico muito feliz por ter usado ela pela primeira vez. Vinicius Júnior
Participação total no gol e caneta desconcertante
Com a 10 às costas, Vinicius Júnior em alguns momentos atuou centralizado, mas começou na ponta direita e depois trocou de lado com Lucas Silva - se soltando mais. Após o jogo, explicou essa alternância e sua preferência.
- Comecei lá pela direita, porque o time tinha iniciado com dois atacantes. Depois troquei com o Luquinhas. Na base a gente jogava junto também, eu pela esquerda, ele na direita. Fiquei mais à vontade e consegui fazer melhores jogadas.
- É bom (flutuar mais em campo), né? Na base trabalhei bastante isso, no profissional tenho jogado nos dois lados também. Evoluindo a cada dia. Prefiro jogar na esquerda e, sempre quando dá, caio pelo meio e na direita para ajudar o Flamengo.
Seu primeiro bom lance veio aos 14 minutos do primeiro tempo. Na zona central, com Bruno Tubarão no seu encalço, tocou por entre as pernas do adversário e completou bela caneta. A torcida presente na Ilha do Urubu gostou.
Um dos destaques na etapa inicial, Vinicius iniciou a jogada do gol que ele mesmo marcou. Pegou a bola na intermediária ofensiva e virou para Rodinei. O lateral cruzou, Vinicius meteu-se entre Leomir e Victor Silva e se jogou no chão para colocar na rede.
Discreto na etapa final, pela ponta direita
No segundo tempo, ficou apenas 16 minutos em campo, quando deu lugar a Pepê. Trocou de lado novamente com Lucas Silva e, pela direita, não criou muito. Finalizou apenas uma vez, sem força nem direção, aos 10 minutos.
Se teve posse de bola de um minuto e 35 segundos no primeiro tempo, na volta do intervalo só ficou com ela nos pés por 12 segundos.
Com o gol marcado, tornou-se terceiro maior artilheiro da Ilha do Urubu. Soma cinco, um a menos do que Guerrero e dois atrás de Diego.
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