Enquanto ainda espera o fim do imbróglio com o Maracanã, a diretoria do Flamengo correu por fora para garantir um plano B para a questão de estádio para a próxima temporada. O clube divulgou que fechou um acordo ''estratégico'' com a Portuguesa para a utilização do estádio da Portuguesa da Ilha do Governador. A partir de de janeiro do ano que vem, o Flamengo vai poder mandar seus jogos na arena. O contrato é de exclusividade, com prazo de três anos, renováveis por mais três. O palco tem capacidade para 15 mil torcedores e, em 2016, foi casa do Botafogo. O Rubro-Negro estuda expandir para 20 mil e prioriza a reforma do gramado.
- Este foi um movimento muito importante porque garante ao Flamengo um estádio para realizar suas partidas, independente do que vier a acontecer com o Maracanã ou do nosso projeto para ter um estádio próprio de grande porte. Agradeço muito a Portuguesa pela confiança e pela parceria. Tenho certeza de que juntos vamos transformar o estádio em uma importante praça esportiva do Rio de Janeiro - disse o presidente Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo.
O pré-contrato de utilização do estádio Luso-Brasileiro ainda será ratificado pelo Conselho Deliberativo do Clube e foi assinado na Gávea. Além do presidente do Flamengo, a reunião contou com a presença do presidente João Rego, do vice-presidente Jurídico da Portuguesa, Alexandre Ayres, do vice-presidente de Futebol da Portuguesa, Marcelo Barros, do vice-presidente de Finanças do Flamengo, Claudio Pracownik, do vice-presidente de Patrimônio rubro-negro, Alexandre Wrobel, do vice-presidente de Administração do clube, Rafael Strauch, e do diretor-geral do Flamengo, Fred Luz.
- A parceria é muito importante para a Portuguesa. Estamos defendendo nossos interesses e também os do futebol carioca, para que os principais jogos do Estado continuem sendo realizados aqui - disse o presidente João Rego.
De acordo com o último regulamento da Copa Libertadores, os jogos da fase de grupos podem ser realizados em estádios com capacidade para 10 mil pessoas. Para as quartas e oitavas, os palcos precisam receber o público mínimo de 20 mil. No caso das semifinais e finais, os números sobem para 30 e 40 mil, respectivamente.
Por GloboEsporte.comRio de Janeiro
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