Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, em entrevista coletiva (Foto: Caio Filho) |
O presidente Eduardo Bandeira de Mello atendeu a imprensa em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, no Ninho do Urubu. O dirigente evitou entrar em detalhes de homenagens do Flamengo à Chapecoense, mas mostrando solidariedade, garantiu que estará ao lado do clube catarinense auxiliando em sua reestruturação após o acidente em Medellín.
- É muito cedo para falar em detalhes. É claro que o Flamengo irá liderar e participar do esforço para reerguer a Chapecoense, vai fazer o que for necessário. Não queria entrar nisso agora, pois isso será feito em seu devido tempo. Não é crítica a quem fez as intenções ontem, acho que foram de bom coração, mas acho que agora é hora de cuidar das pessoas que estão sofrendo - declarou.
Bandeira de Mello citou ainda a forte lembrança de três jogadores que tiveram passagem recente pelo Rubro-Negro e acabaram vítimas na queda do avião que levava a Chapecoense para a Colômbia: o zagueiro Marcelo e os meias Cléber Santana e Arthur Maia. Para ele, o clima de tristeza "afeta muito" o elenco, comissão técnica e diretoria.
- Isso afeta muito a gente. Três das vítimas estavam conosco até pouco tempo. Fizemos uma homenagem discreta, mas espontânea. Não é o momento correto para pensar. Os corpos não foram identificados ainda, tem jogadores sendo atendidos. É hora de pensar nas famílias. Com o tempo, vamos tomando as providências que vão ser necessárias. Nesse momento, ainda precisamos dar assistência para quem está sofrendo - disse Bandeira de Mello.
O Fla estuda atuar em sua última partida pelo Brasileirão com o escudo da Chapecoense na camisa. Para isso, precisa da aprovação de uma comissão interna no clube, o que não deve ser problema. Depois, a diretoria comunicará a decisão à fornecedora de material esportivo, para alinhar os últimos detalhes. O jogo, contra o Atlético-PR, acontecerá no dia 11, domingo, na Arena da Baixada, às 17h (horário de Brasília). A partida foi adiada em função da tragédia envolvendo o clube catarinense.
* Colaborou sob supervisão de Tiago Leme.
Por Caio Filho*Rio de Janeiro
Por Caio Filho*Rio de Janeiro
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