Trauco jogou bem contra a Chapecoense e participou do primeiro gol do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo) |
Por Fred Gomes: Globo Esporte
De xodó à 'geladeira', Miguel Trauco já viveu extremos em nove meses de Flamengo. Nesta semana, com participações decisivas nos gols de Guerrero, contra o Sport (2x0) e Chapecoense (4x0), "apresentou-se" a Reinaldo Rueda.
Ou melhor, limpou sua barra, e mostrou ser boa opção tanto para a lateral esquerda quanto para a posição de Everton, que, com lesão de grau 2 na panturrilha, tem reduzidas chances de jogar a final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, dia 27 de setembro.
Diante da Chape, nesta quarta-feira, não apenas deu belo lançamento para Guerrero no gol de Cuéllar, como achou se companheiro de seleção com dois ótimos lançamentos. Em ambos, o camisa 9 estava em posição legal, mas o árbitro errou. Foi o segundo jogador que mais deu passes na partida: com 59 (errou nove), ficou atrás apenas de Cuéllar (66), companheiro que o ajudou muito a defender.
Início excelente em 2017 e atuação desastrosa sob os olhares de Rueda
No início de sua passagem, gols (quatro), talento com a bola no pé esquerdo, o entrosamento com Guerrero e cinco assistências fizeram a torcida até esquecer um pouco de Jorge, dono da posição desde julho de 2015. Mostrou isso já no amistoso contra o Vila Nova, primeiro jogo rubro-negro no ano e no qual substituiu seu antecessor na etapa final.
Tudo mudou na primeira rodada do returno. Após série de atuações ruins no fim da passagem de Zé Ricardo, completou o combo deixando má impressão no primeiro jogo que Reinaldo Rueda observou in loco, a derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG.
Fez pênalti infantil e acabou expulso em lance de pouca inteligência. A partida expôs a fragilidade defensiva que apresenta em seu futebol. Ele, aliás, nunca negou tal deficiência. Perdeu espaço, e Pará acabou improvisado em quatro partidas consecutivas nas quais Rueda usou força máxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário