Geuvânio foi apresentado há duas semanas (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo) |
Por Bruno Giufrida e Raphael Zarko, Globo Esporte
Duas semanas após ser apresentado no Flamengo, Geuvânio segue sem poder jogar com a camisa do clube. O nome do atacante ainda não foi publicado no Boletim Informativo Diário da CBF por conta da ausência de documentos de transferência internacional. Eles não foram enviados pelos chineses do Tianjin. Por isso, o Rubro-Negro foi à Fifa para pedir a liberação e registrar o reforço - informou a atitude em nota oficial (veja abaixo).
A expectativa era de que a documentação necessária fosse enviada pelos chineses até esta quinta-feira, prazo final para a entrega voluntária. Com isso, o atacante poderia estrear no clássico diante do Vasco, no sábado em São Januário. No entanto, nada foi recebido até então. Os advogados da Bichara & Marcos Motta, que trabalham com Geuvânio, já estão trabalhando para conseguir a liberação.
O Santos, por causa da cláusula que dava exclusividade ao clube no retorno de Geuvânio ao Brasil, cobra 500 mil euros (cerca de R$ 1,8 milhão) do Tianjin Quanjian. O valor foi estipulado no contrato de venda do atacante aos chineses caso ele fosse repatriado por outra equipe - o que aconteceu com a contratação do Flamengo. Além disso, o Santos ameaça ir à Fifa notificar oficialmente os asiáticos.
O departamento de futebol rubro-negro fez o pedido do registro de transferência internacional aos chineses logo depois da abertura da janela de transferências, no dia 20 de junho. Sem a transação registrada na Fifa, a CBF ainda não reconhece o contrato de trabalho do jogador.
Veja a nota oficial divulgada pelo Flamengo nesta quinta-feira à noite:
"O Clube de Regatas do Flamengo informa que, de acordo com o previsto no regulamento de transferências da FIFA, deu entrada na ordem de transferência do atleta Geuvânio Santos Silva na data de abertura da janela internacional, 20/6/2017.
Nesta quarta-feira, 05/7/2017, encerrou o prazo máximo de 15 dias previsto no referido regulamento para envio da contra-ordem pelo clube chinês Tianjin Quanjian.
Diante do silêncio do referido clube chinês, o CRF encaminhou à FIFA nesta data o pedido de registro provisório do atleta, o que se espera seja concedido nos próximos dias.
A atitude do Tianjin Quanjian, que firmou contrato válido de transferência gratuita do atleta com o CRF, pelo período de 18 meses, será passível de sanções desportivas e financeiras.
Além disso, tão logo o registro seja concedido, o CRF irá pleitear junto à FIFA o ressarcimento ao clube chinês pelo período em que o atleta ficou impedido de atuar na equipe profissional."
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