quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Flamengo oferece escolinha gratuita para menino que vende dindim para jogar no Ceará

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Vancy sonha em ser jogador de futebol e treina na escolinha do Ceará (FOTO: Lyvia Rocha/Tribuna do Ceará)
A história de Vancy Diniz,  de 12 anos, que vende dindim para pagar a escolinha do Ceará, não mobilizou apenas pessoas que queiram ajudar comprando chuteira ou pagando as mensalidades, mas também despertou o interesse do clube de maior torcida do Brasil, o Flamengo.

O coordenador da base da equipe rubra-negra em Fortaleza, Ítalo Lopes, viu a matéria, e sensibilizado entrou em contato com seu gestor, aprovando a iniciativa de ajudar o garoto pagando a matrícula a mensalidade dele na escolinha do Flamengo. “Logo que li, pensei que poderíamos trazer ele para cá e ajudá-lo”, afirmou o coordenador. 
A escolinha, que fica localizada no Bairro Luciano Cavalcante, tem desde as categorias iniciantes com 3 anos até o sub-17. Ainda de acordo com o coordenador, eles pretendem ajudar no transporte. “Vamos ver a possibilidade de conseguirmos algum transporte para ele se deslocar para a escolinha, já que ele mora no Conjunto Esperança”, finaliza.

O menino segue todas as terças e quintas, das 19h às 20h, para a escolinha do Ceará. Para pagar a mensalidade de R$ 105, ele vende dindins, por R$ 1 cada. O arrecadado de R$ 7 por dia é revertido para garantir o futebol no time de coração.

Mesmo tão jovem, Vancy vai sozinho de ônibus, já que mora no Bairro Conjunto Esperança, distante de Porangabuçu. “Pego o ônibus aqui perto”, diz o menino.

Logo depois a publicação, uma corrente de solidariedade foi formada para ajudar o garoto Vancy. Várias pessoas se disponibilizaram a pagar a mensalidade da escolinha, a comprar pares de chuteiras e a levá-lo ao estádio Castelão, que ele ainda não conhece.

Além disso, ele conseguiu conhecer o ídolo Tiago Cametá. Sensibilizado com a história, o lateral direito encontrou o menino após o treino, e também prometeu ajuda ao menino de 12 anos que tem a esperança de virar jogador de futebol.

Por Lyvia Rocha

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