LANCE
'É falta na entrada da área. Adivinha quem vai bater? É o camisa 10 da Gávea'. Os versos da música de Jorge Ben Jor remetem a um passado incrível do Flamengo, com muitos gols de falta de Zico, o maior ídolo do clube. O Galinho de Quintino marcou época com a 10 do Rubro-Negro, que agora está sob a responsabilidade de Diego, pelo menos na Sul-Americana.
Na quinta-feira, o Flamengo encara o Junior Barranquilla, no Maracanã, onde Diego já fez dois gols de falta neste ano com o número que já foi de Zico. O primeiro deles foi contra o San Lorenzo, pela Libertadores, e o segundo diante do Fluminense, pela Sul-Americana.
Diego escolheu a camisa 35 quando chegou ao Flamengo para homenagear os filhos, na época com três e cinco anos. Ederson vestia a 10, mas teve de se ausentar para cuidar da saúde. Foi então que o ex-menino da Vila Belmiro realizou um antigo sonho.
- Quando digo que foram alguns fatores que me atraíram a jogar no Flamengo... O Zico, nesse caso, usando a 10, foi um deles. O 35 tem um significado muito grande para mim (filhos), mas a 10 do Flamengo, como a do Santos, pelo Pelé, é especial - comentou o jogador, que diz ter sorte com o número.
- Fiz gols importantes com esta camisa. Acredito que sim (dê sorte) - lembrou.
Diego, porém, não está à vontade somente com a 10. Sempre muito cauteloso, ele costuma chamar a responsabilidade em entrevistas e fala com autoridade sobre identificação com o Flamengo. Por isso, ele garante que seu futuro também será no clube. O meia tem contrato com o Rubro-Negro até julho de 2019 e não pensa em sair.
- Estou extremamente feliz aqui dentro e fora de campo. Acredito que foi um ano em que dei um passo à frente em relação à identificação com o clube. Sou muito grato ao Flamengo em geral por tudo que tem feito por mim. Eu procuro retribuir sempre em campo. Meu futuro e meu presente é no Flamengo - disse.
MEIA SAI EM DEFESA DO GRUPO E MIRA TÍTULO
Diego saiu em defesa dos jogadores do Flamengo ao relembrar do vice na Copa do Brasil e a eliminação precoce na Libertadores. Ele lembrou da possibilidade de conquistar o título na Sul-Americana e atingir a dois objetivos simultaneamente.
- Não vamos poder substituir um título de Copa do Brasil, aconteceu, mas não podemos parar. Chegar a este patamar (semifinal da Sul-Americana), alcançar jogos decisivos, chegar também na Copa do Brasil merece um certo reconhecimento. Temos que ter isso em mente. A pressão existe, é grande, o fato de classificar para a Libertadores, se vier com o título da Sul-Americana, virá com um sabor ainda mais especial - ponderou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário