Por Amanda Kestelman e Raphael Zarko, Rio de Janeiro
O presidente Eduardo Bandeira de Mello e sua diretoria se reúnem nesta sexta-feira e no sábado em um hotel na cidade do Rio. O encontro estava previsto há algum tempo e não tinha como tema central o futebol. A reunião serve para que os vice-presidentes e diretores do Flamengo ponham na mesa visões estratégicas de governança e gestão futura do clube.
Mas o furacão do futebol rubro-negro vai atropelar a pauta programada para o encontro. A derrota para o Santos e os resultados que colocam o Flamengo a 15 pontos do líder do Brasileiro - Corinthians - antes da última rodada do primeiro turno prometem esquentar o debate da reunião.
O presidente do Flamengo passou a quinta-feira em São Paulo. Ele não desembarcou com a equipe na tumultuada chegada do Rubro-Negro no Rio. No desembarque, Guerrero quase saiu no tapa com um torcedor, que o ofendia. Além disso, Zé Ricardo e outros jogadores - como Márcio Araújo - saíram escoltados do aeroporto Santos Dumont.
Acumulando a vice-presidência de futebol, Bandeira, hoje, centraliza as decisões do futebol, ao lado do diretor geral Fred Luz e do diretor executivo de futebol do clube, Rodrigo Caetano. O trio sustenta o técnico Zé Ricardo, apesar de todas as pressões. De torcedores e da própria diretoria do Flamengo - entre vice-presidentes, por exemplo, o técnico não é unanimidade há muito tempo.
Deve voltar à pauta também a discussão sobre a entrada de um novo nome para o departamento de futebol. Pares de Bandeira tentaram o convencer recentemente a evitar o desgaste da pasta e colocar um dos vice-presidentes na função. O presidente do Flamengo segue reticente.
Três nomes estavam bem cotados para a vice-presidência de futebol: Claudio Pracownik (vice de finanças), Alexandre Wrobel (patrimônio) e Pedro Almeida (planejamento). São nomes influentes do Conselho Diretor do Flamengo e também apontados como eventuais sucessores de Bandeira.
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