1981 - Campeão (em final contra o Cobreloa, do Chile) (Foto: Divulgação/Flamengo) |
O sorteio da Libertadores-2017 colocou, na teoria, rivais complicados para o Flamengo na fase de grupos. O Rubro-Negro ficou no grupo 4, juntamente com San Lorenzo (cabeça de chave), Universidad Católica e um time que virá da fase preliminar: Atlético-PR x Millionarios contra o vencedor de Deportivo Capiatá x Deportivo Táchira. Confira análise dos times que estão na rota do Fla.
SAN LORENZO (ARG)
Cidade: Buenos Aires, capital do país
Títulos da Copa: 2014
Número de finais: 1
Joga a Libertadores pela 16ª vez
"Buscará seu segundo título da Libertadores. Com o treinador Diego Aguirre, conseguiu uma identidade futebolística e uma regularidade, algo que não tinha com Pablo Guede. Além disso, a equipe tem jogadores em boa forma e presentes como Blandi, Cauteruccio, Belluschi e seu goleiro Torrico. No torneio local também está na luta pelo título. Por isso, deve tentar ser um dos protagonistas da competição continental."
Por Sílvio Favale, do "Diário Olé"
Time-base: Sebastián Torrico; Paulo Díaz, Marcos Angeleri, Matías Caruzzo e Lautaro Montoya; Franco Mussis; Martín Cauteruccio, Néstor Ortigoza, Fernando Belluschi e Sebastián Blanco; Nicolás Blandi. Técnico: Diego Aguirre.
UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)
Cidade: Santiago, capital do país
Títulos da Copa: –
Número de finais: 1
Joga a Libertadores pela 25ª vez
"É o atual bicampeão do futebol chileno. Com Mario Salas, ganhou os dois torneios da temporada 2016. É uma equipe bem estruturada taticamente, que encontrou equilíbrio e que tem uma formação estável. Tenta ser agressivo e dinâmico. Hoje, sua figura é o argentino Diego Buonanotte, que em apenas seis meses se converteu no condutor da equipe e um grande habilitador. No entanto, o clube perdeu outro de seus elementos-chave: Nicolás Castillo. Os direitos do artilheiro do time eram 70% do Brujas, da Bélgica. Além disso, formava uma dupla poderosa com Buonanotte. A diretoria está empenhada para trazê-lo de volta. Também buscam um defensor central e um meio-campista para fortalecer a equipe. No Chile, só se podem inscrever três atletas nesse período. Neste ano, foi eliminado pelo Real Potosí na primeira fase da Sul-Americana. Aspira, pelo menos, passar para a fase de grupos."
Por Christian González, do jornal "La Tercera"
Time-base: Toselli; Álvarez, Lanaro, Maripán, Parot; Fuentes, Kalinski; Buonanotte; Fuenzalida, Gutiérrez (Llanos) e Noir. Técnico: Mario Salas.
POSSÍVEIS RIVAIS
ATLÉTICO-PR
Cidade: Curitiba
Títulos da Copa: –
Número de finais: 1
Joga a Libertadores pela 5ª vez
MILLIONARIOS (COL)
Cidade: Bogotá, capital do país (2.600m de altitude)
Títulos da Copa: –
Número de finais: –
Joga a Libertadores pela 16ª vez
"O Millionarios, uma das equipes mais tradicionais do futebol colombiano, não passa por um bom momento. Na fase final do Campeonato Colombiano foi eliminada pelo Atlético Nacional e parece ter sido um problema de elenco. O argentino Diego Cocca, seu atual técnico, melhorou o desempenho depois do trabalho ruim do uruguaio Ruben Israel (treinador anterior), mas não foi suficiente. O que mais preocupa no clube é que não parecem ter intenção de reforçar a equipe como se deve, mesmo às vésperas da Libertadores."
Por Santiago Bedoya, da "Rádio Caracol"
Time-base: Nicolás Vikonis; Gabriel Díaz, Pedro Franco, Andrés Cadavid e Deiver Machado; David Silva, Harrison Henao, Oscar Barreto Pérez e Rafael Robayo; Maximiliano Núñez e Ayron del Valle. Técnico: Diego Cocca.
DEPORTIVO CAPIATÁ (PAR)
Cidade: Capiatá, a 21km de Assunção
Títulos da Copa: –
Número de finais: –
Joga a Libertadores pela 1ª vez
"O Deportivo Capiatá, que pela primeira vez jogará a Copa Libertadores, foi fundado em 4 de setembro de 2008. Seus sócios são os 18 clubes da Liga Capiateña. Em 2013, chegou à Primeira Divisão do futebol paraguaio, quando teve uma grande campanha e no acumulado conseguiu sua classificação para a Copa Sul-Americana de 2014, na qual se destacou por vencer o Boca Juniors por 1 a 0 em La Bombonera. Antes deles, somente o Olimpia havia derrotado o Boca em sua casa - acabou eliminado nos pênaltis, em casa.
É uma instituição humilde, com estádio próprio e em crescimento. Em 2016 alcançou seu sonho mais esperado, que foi conseguir uma vaga para disputar a Copa Libertadores com somente oito anos de vida e quatro na divisão de elite do futebol paraguaio.
Seu principal destaque é Julio Irrazabal, jogador de carreira consolidada no cenário local. Victor Genes foi o treinador que levou o clube a esta façanha, no entanto não continua à frente da equipe. Diego Gavilán, ex-jogador da seleção paraguaia e com passagem pelo futebol brasileiro, é um dos cotados para assumir o time."
Por Edgar Cantero, da revista "Pelota Tata" (PAR)
Time-base: Carlos Servín; Gustavo Noguera, Jorge Paredes, Ramon Ortigoza e Miguel Chavez; Fredy Vera, Blas Irala, Hugo Lusardi e Óscar Ruiz; Roberto Carlos Gamarra e Julio Irrazabal. Técnico: Indefinido.
DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)
Cidade: San Cristóbal, a 800km de Caracas
Títulos da Copa: –
Número de finais: –
Joga a Libertadores pela 21ª vez
"O Táchira chega por ser o segundo time com mais pontos na tabela geral do torneio nacional de 2016. A equipe recentemente mudou de donos, e chega a este torneio em meio a muitas transformações, mas tratando de manter uma importante base de jogadores que atuaram na última temporada. Santiago Escobar é a cabeça principal da nova comissão técnica e pedra angular das mudanças que a equipe vive. O técnico colombiano foi apresentado no dia 8 de dezembro, imediatamente tomou as rédeas da equipe e iniciou a pré-temporada, poucos dias após a eliminação no Clausura, já pensando em 2017.
Um dos maiores problemas que a equipe teve no segundo semestre foi estabelecer uma linha defensiva titular. Pensando nisso, contrataram quatro defensores e um goleiro - John Chancellor (Dvo La Guaira), Layneker Zafra (Dvo La Guaira), Rohel Briceño (Aragua FC) e o goleiro Daniel Valdés (Atlético Venezuela) - mesclando juventude e experiência. Além disso, reforçam o meio e o ataque com a chegada de Jesús González, que deixa o Zulia FC para se unir aos andinos.
A experiência do treinador é uma das apostas para esquecer da oscilação no Clausura 2016, em que, apesar de ter ido às semifinais, não pode avançar para buscar uma nova estrela. Seguirá apostando na juventude da equipe e na rapidez dentro de campo, no controle da saída de bola e volume de jogo no meio, onde Jorge Rojas e Agnel Flores serão vitais. Táchira é uma equipe que contará com qualidade e uma mescla importante de experiência. O contra é a falta de ritmo por estar em pré-temporada. São vários os desafios até chegar à fase de grupos, o que seria uma grande vitória para o clube."
Por Nacho Rodriguez, do "Zona Futbol - RCR 750am"
Time-base: Contreras; Camacho, Chancellor; Benitez y Mosquera; Agnel Flores, Cermeño; Rojas, Hurtado; Sosa e Maldonado. Téncico: Santiago Escobar.
www.lance.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário